Baseado no livro homônimo da jornalista Adriana Carranca, o espetáculo “Malala, a Menina que Queria Ir para a Escola” tem músicas originais de Adriana Calcanhotto interpretadas ao vivo com instrumentos de origem árabe e acompanha a viagem de Carranca até o Paquistão, dias depois do atentado contra a garota.
Malala Yousafzai vivia no vale do Swat, região dominada pelo grupo extremista Talibã e denunciava em um blog os abusos sofridos pela população. Seus textos reivindicavam, sobretudo, o direito de meninas à educação.
Em 2012, aos 15 anos, a jovem foi atingida com um tiro na cabeça por militantes Talibã quando voltava da escola, em retaliação às suas posições políticas. Depois de se recuperar do atentado, ela recebeu o Nobel da Paz, em 2014, e tornou-se referência na luta contra a desigualdade e pela educação.
Sua trajetória é contata no musical com direção de Renato Carrera, que chega a São Paulo neste sábado (14). Mas essa não é a primeira vez que os paulistanos tem contato com a história da jovem. Em 2017, estreou a peça “Salve, Malala”, que, apesar do nome, não era sobre a garota, e sim sobre uma aldeia onde a escola era proibida para meninas.
Teatro Procópio Ferreira - R. Augusta, 2.823, Cerqueira César, tel. 3083-4475. Sáb. e dom.: 15h. Estreia sáb. (14). Até 27/10. Indicação: a partir de 6 anos. Ingr.: R$ 90 p/ sympla.com.br.
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