“Aladdin, o Musical” é “uma história bem contada para emocionar”, anunciam os versos da canção “Nossa Voz”, em um coro de vozes alternadas e sobrepostas com virtuose técnica, no primeiro número do espetáculo.
O musical tem início nos bastidores. Enquanto o contrarregra arruma o palco, a espalhafatosa Mãe de Aladdin (Nábia Villela) revela ao público seu papel na montagem.
Segundo Carla Candiotto, que dirige o espetáculo e divide a dramaturgia com Igor Miranda, o musical adapta o conto das "Mil e uma Noites", na tradução do árabe por Mamede Mustafa Jarouche.
A peça narra o encontro da princesa de Agrabah, Jasmine, com Aladdin, um ladrão de feira, porém sincero em seus sentimentos. Ela sonha em fazer as próprias escolhas. Já o jovem quer conquistar o amor.
As peripécias misturam commedia dell’arte, piadas gestuais dos palhaços de picadeiro e teatro de bonecos e de sombras.
O Gênio da Lâmpada (Pedro Navarro) é o personagem mais aplaudido. Mas o feiticeiro Vizir ( Marco Azevedo) empata com ele em atuação, com sua voz grave de vilão.
Teatro Porto Seguro - Al. Br. de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. 496 lugares. Sáb. e dom.: 15h. Até 8/12. 75 min. Livre. Ingr.: R$ 50 a R$ 90. Ingr. p/ tudus.com.br. Indicação da crítica: a partir de cinco anos.
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