Na adaptação de “O Pequeno Príncipe” assinada por Ian Soffredini, que também dirige o espetáculo, as perguntas de uma criança criticam o autoritarismo, a ganância e o trabalho mecânico dos adultos.
O enredo baseia-se na novela de Antoine Saint-Exupéry (1900-1944) em que o o príncipe mais famoso da literatura sai de seu planeta para conhecer o Universo.
Encontra um rei mandão que se contradiz a cada ordem, um homem de negócios que não sabe por que faz tantas contas e um palhaço vaidoso em busca de aplausos.
A cenografia (Sidnei Caria) compõe um jogo inteligente de três planos, marcando as passagens em que o protagonista muda de tamanho. Os bonecos têm movimentos sem erros e os astros navegam com suavidade.
O Príncipe é um fantoche movido por três atores, na técnica bunraku, do teatro japonês; e aparece em dimensão menor ao flutuar com pássaros e naves. Ele aterrissa em nosso planeta como humano (Nathalia Kwast) para descobrir a amizade e cativar a raposa.
Teatro Folha - Av. Higienópolis, 618, terraço, Higienópolis, tel. 3823-2323. Sáb. e dom.: 16h. Até 31/5. Ingr.: R$ 50 p/ teatrofolha.showare.com.br. Indicação da crítica: a partir de quatro anos.
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