Crítica: Peça 'O Sonho de Jerônimo' usa música e cenário virtual para falar sonho

"O Sonho de Jerônimo" dá continuidade estilística e temática ao espetáculo "A Linha Mágica", ambos de A Fabulosa Companhia, com direção de Eric Nowinski, texto de Sean Taylor (no primeiro, em colaboração com direção e elenco) e direção de arte de Adriana Meirelles, que ainda assina ilustrações e animações.

As duas montagens usam o cenário interativo virtual sobreposto à encenação. A música ao vivo soma-se às animações para ampliar o espaço cênico. O público experimenta o ambiente imersivo do teatro multimídia.


O ator principal também é o mesmo: Thomas Huszar, que sabe como ninguém encarnar o jovem da narrativa exemplar em uma e outra montagem. O assunto em comum é a exploração do tempo. Mas, desta vez, trata-se de adaptação de conto oral secular que retrata um garoto com um sonho recorrente.

O personagem precisa encontrar a felicidade em um lugar distante. Jerônimo Jerimum despede-se da casa do tio, cientista trapalhão, e caminha com sua gata (Clarice Espíndola) até a ponte do mercado na grande cidade.

No longo trajeto, a dupla conversa sobre os planos do garoto para o futuro e decifra o enigma dos sonhos, que resulta na explicação moral da fábula.

Avaliação: bom.
Indicação do "Guia": a partir de 5 anos.

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