Na eleição dos melhores eventos de 2018, os concertos mais pontuados foram a Filarmônica de Dresden, que liderou o ranking do júri com cinco pontos, a soprano russa Anna Netrebko, com quatro pontos, e o empate entre a Orchestre de la Suisse Romande, a Osesp com Marin Alsop e Anna Caterina Antonacci e o Quarteto Modigliani em terceiro lugar, com três pontos cada.
Na escolha da melhor ópera do ano, quem saiu na frente é "Sonho de Uma Noite de Verão", com nove pontos, seguida de "La Traviata" e "Kátia Kabanová", com sete pontos cada.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:
1º lugar = 3 pontos
2º lugar = 2 pontos
3º lugar = 1 ponto
Em caso de empate no número de pontos, vence quem teve votos mais qualificados. Por exemplo, uma indicação em primeiro lugar (3 pontos) vale mais que uma indicação em segundo somada a outra em terceiro lugar (os mesmos 3 pontos); uma indicação em primeiro lugar somada a uma em terceiro lugar (4 pontos) fica na frente de dois segundos lugares (os mesmos 4 pontos).
Confira os votos de cada jurado abaixo:
MELHOR CONCERTO
Camila Fresca, jornalista e colaboradora da revista Concerto e da Folha
1°: Orchestre de la Suisse Romande
orquestra suíça em dois concertos memoráveis pela beleza e refinamento técnico
2°: The Tallis Scholars
poucas vezes se viu por aqui um grupo vocal de tamanha perfeição
3°: Festival Viva Villa!
o Festival marcou a coroação de um trabalho histórico para a música brasileira
Irineu Franco Perpetuo, jornalista e tradutor
1°: Filarmônica de Dresden
a orquestra do ano, com regência firme, repertório interessante e sonoridade robusta
2°: Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
um pianista superlativo em Schumann, e uma “Sagração da Primavera” eletrizante
3°: Anna Netrebko
e a suprema diva da ópera veio ao Brasil, esbanjando talento e carisma
Nelson Rubens Kunze, editor da revista Concerto
1°: Osesp com Marin Alsop e Anna Caterina Antonacci
Antonacci sublime em grande noite da Osesp
2°: Missa
principal comemoração no Brasil do centenário de Bernstein
3°: Filarmônica de Dresden
a tradição da música clássica
Sidney Molina, violinista do Quaternaglia e crítico da Folha
1°: Quarteto Modigliani
o jovem Anton Webern e uma inacreditável versão do “Quinteto op. 34” de Brahms
2°: Osesp toca Philippe Manoury
“Saccades”, para flauta e orquestra, estreia com solo de Emamnuel Pahud
3°: Gabriela Montero
a pianista justapôs improvisações livres a Schumann, Chick Corea e Shostakovich
Úrsula Passos, editora-assistente de Ilustrada
1°: Anna Netrebko
que voz!
2°: Constelações - Música de Câmara
Stockhausen e Arvo Pärt saindo pelos poros do Theatro São Pedro
3°: Filarmônica de Dresden
cada som em detalhe e bela escolha de repertório
MELHOR ÓPERA
Camila Fresca, jornalista e colaboradora da revista Concerto e da Folha
1°: Kátia Kabanová
ópera de Janacék inédita por aqui com orquestra, cantores e cenografia impecáveis
2°: Sonho de uma Noite de Verão
grande acerto do São Pedro: título inédito, montagem bonita e equilibrada
3°: O Cavaleiro da Rosa
em ótima montagem, um dos destaques da boa temporada lírica do Theatro Municipal
Irineu Franco Perpetuo, jornalista e tradutor
1°: Sonho de uma Noite de Verão
elenco equilibrado, orquestra sutil e uma montagem mágica
2°: Kátia Kabanová
a bela estreia brasileira de um título fundamental do século 20
3°: La Traviata
um blockbuster encenado com a devida grandiosidade e beleza plástica
Nelson Rubens Kunze, editor da revista Concerto
1°: La Traviata
encenação caprichada e emocionante
2°: Sonho de uma Noite de Verão
Britten em São Paulo, com resultado bonito e equilibrado
3°: O Cavaleiro da Rosa
grande realização e montagem engenhosa
Sidney Molina, violinista do Quaternaglia e crítico da Folha
1°: La Traviata
Verdi no Municipal com direção segura de Jorge Takla e ótimo elenco
2°: Sonho de uma Noite de Verão
volta de Britten a Shakespeare teve atuação inesquecível de Homero Velho
3°: Turandot
cenário e visual fundiram-se ao som de Puccini na direção de André Heller-Lopes
Úrsula Passos, editora-assistente de Ilustrada
1°: O Cavaleiro da Rosa
desbunde visual e musical, além da importância histórica; saí apaixonada
2°: Kátia Kabanová
atuações e cenário magníficos na desgraceira triste; saí emocionada
3°: Alcina
e ‘Star Wars’ encontra a música do século 18; com a força saí
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