Conheça o Emporio Fasano, mercearia de luxo com mil metros quadrados inaugurada em SP
Com investimento de R$ 15 milhões, loja tem massas, molhos, cafés e produtos importados
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Abre as portas nesta quinta, dia 14, mais um empreendimento de luxo do Grupo Fasano, o tradicional nome da hotelaria e da gastronomia. Com 27 restaurantes e nove hotéis espalhados pelo Brasil e por outros países, a marca agora aposta numa loja em São Paulo: o Emporio Fasano.
Localizado no número 2.245 da rua Bela Cintra, na região dos Jardins, o edifício tem mil metros quadrados e três andares, com gôndolas que contabilizam mais de 4.500 itens –segundo a empresa, todos submetidos à aprovação do empresário Gero Fasano.
"O projeto vem desde a época do João Paulo Diniz", conta Gero, ex-Rogério, que resolveu trocar de nome após transplante de fígado. Diniz, cuja família era dona da rede de supermercados Pão de Açúcar, foi sócio de Gero e, juntos, construíram o Hotel Fasano São Paulo, em 2003.
"A gente ia transformar a loja da alameda Gabriel Monteiro da Silva em um empório", continua. O plano não vingou, mas não saiu da cabeça do dono da marca nestes quase 20 anos.
Idealizada em parceria com a JHSF, ligada a empreendimentos de luxo, e com investimento de R$ 15 milhões, a suntuosa mercearia tem uma cozinha central no bairro do Cambuci, onde são preparados molhos, massas, saladas, tortas, doces e outras receitas que abastecem as prateleiras.
"A ideia é oferecer o mesmo produto que os clientes podem encontrar em nossos restaurantes", diz Luca Gozzani, chef-executivo do grupo. "Sem contar que, com o empório, temos mais oportunidades de importar produtos da Itália —como um presunto que tem 36 meses de maturação", explica.
Ao todo, são quase 500 opções, incluindo 60 rótulos de vinhos, 20 tipos de frios e queijos especiais, mais 60 produtos de mercearia. No Brasil, foi feita uma curadoria com pequenos produtores, dos quais foram selecionados 300 produtos que tiveram uma rotulagem especial para a marca. É o caso dos méis da Casa Roncador, do Mato Grosso, e da goiabada da Doces Vivinha, de Minas Gerais.
"Também incorporamos os itens da linha Selezione, com peças de decoração e moda, além de artigos da gastronomia italiana", fala Vanessa Sandrini, diretora de operação.
Com arquitetura assinada pelo escritório Estúdio Obra Prima, o térreo concentra geladeiras e prateleiras para frutas e hortaliças, que podem ser rastreadas pelo comprador, com dados de origem, colheita e outras informações.
Na rotisseria, vitrines são abastecidas com massas frescas, molhos, antepastos, saladas, carnes e peixes, que podem ser levados pré-finalizados ou prontos para consumo. Logo na entrada, dá para ter uma ideia dos preços: um pacote com alface-americana selecionada custa R$ 15,90. O molho pesto do grupo é vendido a R$ 72,90.
Do outro lado do salão está a padaria, com fornadas de hora em hora, mais opções de tortas e doces. O quilo do pão francês sai a R$ 21,90, enquanto de opções mais especiais passa dos R$ 45.
Subindo para o primeiro andar em um dos três elevadores disponíveis, o cliente pode ver a adega com mais de 6.000 garrafas de vinhos –são cerca de 720 rótulos diferentes, de 31 importadoras. Elas são escolhidas pelo sommelier Manoel Beato e pelo curador de alimentos e bebidas do grupo, Dânio Braga.
Se o cliente estiver indeciso, é possível degustar gratuitamente a bebida antes de levá-la para casa. Outra opção é comprar uma dose em taça para harmonizar e petiscar com os embutidos. Uma opção é o Fasano Pinot Grigio, que custa R$ 202.
Logo ao lado fica uma pequena fábrica de burratas, que são preparadas na hora com leite de búfala extraído até 48 horas antes.
O terraço se divide entre um espaço que expõe produtos com curadoria da Ana Joma Fasano, além do Caffè e Panetteria, local para provar mais uma novidade: um blend próprio de café, torrado e moído na hora, que tem sabor e intensidade semelhantes aos ristretos italianos —as opções são padrão, de expressos (R$ 9,50) a cappuccinos (R$ 11).
Para acompanhar, o cardápio oferece salgados e doces, como pão de queijo (R$ 8,90), brigadeiro (R$ 11) e brownie (R$ 21), que podem ser consumidos em uma das mesas ou sofás da área externa.
"Essa loja ainda vai evoluir muito. É um 'know-how' que a gente vai, humildemente, começar a pegar agora. Daqui a seis meses você vai ver, ela vai estar muito mais redonda", projeta Gero.