Após 26 anos de funcionamento, a churrascaria Angélica Grill serviu suas últimas refeições nesta semana antes de fechar as portas de vez. O anúncio do encerramento das atividades foi feito em uma publicação nas redes sociais na terça-feira, dia 2.

Segundo o texto, o restaurante se despede "em circunstância deste delicado momento pós-pandêmico". Inaugurado em novembro de 1996, ficava instalado na esquina da avenida Angélica com a alameda Barros, na Santa Cecília, na região central da capital.

Devido a restrições ao longo da pandemia de Covid-19, a churrascaria pausou as atividades em março de 2020 e voltou a receber o público, com capacidade reduzida, cinco meses depois, em agosto. No ano passado, voltou a ser fechada entre o início de março e o fim de abril. Foram cerca de sete meses sem funcionar, e a casa não tinha delivery.

O endereço era conhecido pelo rodízio de carnes no espeto acompanhado por um bufê servido em um amplo salão de decoração dourada, piso de mármore e estofados claros. O movimento geralmente era maior na hora do almoço e aos domingos, com mesas que serviam de ponto de encontro e reuniões.

O Angélica Grill se une a uma lista de restaurantes que fizeram parte da memória gastronômica paulistana por décadas e que foram fechados por conta de crises causadas pela pandemia, entre eles endereços como Abu-Zuz, Marcel e Pasv.