A terceira edição do Festival Oju de Cinema Negro do Sesc convida o público da capital, interior e litoral do estado a conhecer produções de cineastas negros e negras. O evento teve início no dia 20 de março e acontece até o dia 27 do mesmo mês em todas as unidades do Sesc.
O nome "Oju" foi escolhido, pois a palavra significa olho em iorubá, e o contato com o cinema se inicia justamente pelo olhar. O objetivo do projeto é destacar o protagonismo de pessoas e narrativas negras no audiovisual brasileiro, seja diante das câmeras ou nos bastidores da ampla trama que compreende a produção cinematográfica.
A curadoria dos 25 longas e 14 curtas exibidos no circuito foi feita coletivamente, entre profissionais de todas as unidades envolvidas. A roteirista e pesquisadora Viviane Pistache também foi convidada para participar do processo de decisão.
Dentre os títulos escolhidos para exibição estão "Othelo, O Grande", de Lucas H. Rossi dos Santos, "Levante", de Lillah Halla, "Nosso Sonho", de Eduardo Albergaria, e "Mussum: O Filmis", de Silvio Guindane. Os lomgas, tal como os 14 curtas que também fazem parte do projeto, foram produzidos e filmados em diversos estados brasileiros,para além do eixo Rio-São Paulo.
Além da exibição das obras, aedição do festival também conta com outros eventos gratuitos para promover e celebrar a diversidade, como shows e festas. O Sesc Interlagos recebe, no sábado (23), o Baile Black com Nelson Triunfo e FunK & Cia.
Atividades como cursos, oficinas e rodas de debate também estão na programação. O Cinesesc sedia, por exemplo, o bate-papo Black Rio! Black Power! e o curso Cinemas Negros no Feminismo"no sábado (23); já no domingo (24), o local oferece a atividade infantil Jogos de Tabuleiro d' África e Brincadeiras Afrodiaspóricas.
Interessados podem conferir toda a programação do festival, no site oficial do Sesc.
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