Herói ou vilão? No filme "J. Edgar", Leonardo DiCaprio mostra detalhes da vida misteriosa de J. Edgar Hoover, que se tornou um dos homens mais poderosos dos EUA ao chefiar o FBI por quase 50 anos (de 1924 a 1972).
Veja DiCaprio aparentando 70 anos
Com direção de Clint Eastwood e roteiro de Dustin Lance, a produção --que, apesar do elenco estrelado, não foi indicada a nenhuma categoria do Oscar-- cobre mais de cinco décadas de história.
Logo no início dá para saber mais sobre o caso Lindbergh (pioneiro da aviação cujo filho foi sequestrado e morto), situação que ajudou a alterar leis federais e a levar o FBI (e o próprio Hoover) à fama nacional.
Mas, além de mostrar, também, a influência que o personagem principal exercia sobre os chefes de Estado e como ele costumava exagerar seus feitos, o filme --editado de forma não linear-- abre espaço para os relacionamentos de Hoover. Seu companheiro inseparável Clyde Tolson (Armie Hammer) aparece, de maneira clara, intensa e sutil, como seu amor reprimido.
Já a leal secretária Helen Gandy (Naomi Watts) é quem cuida de seus arquivos secretos até o fim. E sua mãe, Annie Hoover (Judi Dench), surge como uma figura forte de grande inspiração.
Uma curiosidade: para aparentar alguém com mais de 70 anos, DiCaprio teve que usar uma moldura de gesso em seu rosto durante boa parte das filmagens.
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