Cine Belas Artes reabre com três salas e ingressos a até R$ 20

Fechado desde março de 2011, o Cine Belas Artes, rebatizado de Caixa Belas Artes graças ao patrocínio que recebeu da Caixa Econômica Federal, reabre neste sábado (19).

O retorno do local ao circuito cinematográfico da cidade é um suspiro para os chamados cinemas de rua. Atualmente, apenas cinco desses espaços funcionam comercialmente em São Paulo, contra os 39 que integram centros comerciais.

Impossível negar que o Belas Artes é um espaço significativo para a cidade: o fechamento, motivado pela alta do aluguel do imóvel, rendeu manifestações e abaixo-assinados, que culminaram com o tombamento da fachada em 2012, e, agora, com sua reabertura.


"Tirando as paredes, tudo é novo", afirma André Sturm, proprietário do cinema. Mas a reforma ainda não terminou: das seis salas, apenas três inauguram no sábado: a sala 2 - Cândido Portinari, a sala 3 - Oscar Niemeyer e a sala 4 - SP Cine Aleijadinho. A 1 - Villa-Lobos deve ser entregue na segunda (21). Já o subsolo, que abriga outras duas salas, só deve ser inaugurado em 15 dias. Todos os projetores contam com tecnologia DCP (projeção digital) e as salas 2, 4 e 6 também exibem em 35 mm.

No segundo andar, a bonbonnière permanece, mas a do primeiro foi transformada em café e vai contar com um cardápio com opções como salgados veganos e macarons. O visual também muda: painéis temáticos decoram o cinema com pôsteres originais de longas clássicos.

A programação inicia com pré-estreias como "Minha Irmã", de Ursula Meier, e clássicos como "Medos Privados em Lugares Públicos", de Alain Resnais, longa que ficou em cartaz no local durante mais de três anos.
Entre as boas notícias está a volta do "Noitão" —maratona às madrugadas—, em agosto, e o preço dos ingressos: no Belas Artes, o mais caro custa R$ 20.

Informe-se sobre o local

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