Uma apresentação de Bobby McFerrin é, acima de tudo, uma celebração da música (em geral, não importa o estilo), e, em particular, da musicalidade desse sujeito inteligente, criativo e que transpira notas e acordes.
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Ingressos para shows custam até R$ 500
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Seu alcance vocal, ele recebeu de uma gentil "mãe natureza"; a capacidade de improvisar, herdou dos grandes mestres do passado --não há como não lembrar de Louis Armstrong, por exemplo, quando se ouve McFerrin.
Com cerca de três décadas de carreira --o primeiro álbum, chamado de "Bobby McFerrin", é de 1982--, ele tem uma invejável estante de troféus e carrega nas costas o reconhecimento de seu meio, atestado pelos inúmeros trabalhos com outros grandes músicos, e a admiração do público, incluindo gente que não curte jazz ou soul.
Certo, todo o universo o conhece por causa de "Don't Worry, Be Happy", e nada mais. Porém, não é de todo mal que assim seja; afinal, trata-se de um caso de standard planetário que --assim como "What a Wonderful World", para ficar na mesma referência-- saltou a cerca que isola a música para poucos da música para milhões, abrindo portas para ouvidos curiosos que se sintam bem sob o efeito de boa música, ainda que inconscientemente, e tenham despertada a iniciativa de procurar mais e mais.
McFerrin apresenta seu show "Solo a Capella" na quinta-feira (28), na Via Funchal (zona oeste), e os ingressos (que estão à venda pelo site da casa) custam de R$ 200 a R$ 400.
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