Noventa e sete salas de 52 cinemas da capital paulista estiveram presentes no cotidiano da equipe de repórteres do "Guia" entre 10 de janeiro e 17 de fevereiro.
Realizado no período pré-Oscar desde 2008, este entra e sai das salas escuras constata problemas, melhorias e boas surpresas dos espaços ao longo de cada ano.
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Em 2014, além de coroar o melhor cinema, o melhor atendimento, o melhor cinema especial, a melhor programação e o mais confortável, premiamos o local mais acessível, ou seja, aquele que tem maior cuidado com os espectadores idosos e com as pessoas com deficiências.
Alguns dos problemas encontrados incluem descuidos na limpeza e na manutenção e programação voltada apenas a filmes comerciais. Por outro lado, vimos cinemas preocupados em oferecer sistemas de som e projeção impecáveis.
MELHOR CINEMA
Cidade Jardim Cinemark
Espaço Itaú de Cinema - Augusta
MELHOR ATENDIMENTO E MELHOR CINEMA ESPECIAL
CineSesc
MAIS CONFORTÁVEL E MELHOR PROGRAMAÇÃO
Espaço Itaú de Cinema - Pompeia
MAIS ACESSÍVEL
Villa-Lobos Cinemark
Pontuação
A equipe do "Guia" visitou a menor e a maior sala —quando havia mais de uma— de cada cinema da cidade e respondeu a um questionário composto de cerca de 30 perguntas. As respostas revelaram a pontuação (que varia de 0 a 10) de cada espaço.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
Atendimento
>> cordialidade
>> bom treinamento
>> agilidade
>>pontualidade
Acessibilidade
>> sinalização
>> localização dos lugares para cadeirantes
>> rampas de acesso
>> presença e firmeza de corrimão
>> piso tátil para cegos
Imagem
>> condição física da tela
>> foco e enquadramento
>> contraste e definição
>> estabilidade da imagem e dos letreiros
>> uniformidade
Segurança
>> saídas de emergência
>> extintores e hidrantes
>> sinalizações e luzes de emergência
Conforto
>> espaço entre as fileiras
>> poltronas
>> sala de espera e bonbonnière
>> limpeza e conservação dos banheiros
Som
>> volume
>> falhas sonoras
>> ruídos externos
VEJA ABAIXO MAIS SOBRE CADA CINEMA:
CENTRO
CCBB (nota 7)
A pequenina sala, que tem capacidade para 70 espectadores, fica dentro do Centro Cultural Banco do Brasil e tem sua programação voltada aos títulos clássicos e alternativos. Concorrido, o cinema é bastante apertado e a tela de exibição é diminuta. O agradável café, o atrativo preço do ingresso (R$ 4) e a oportunidade de passear pelo charmoso prédio, que também recebe grandes exposições, somam pontos ao local.
Inauguração: 21 de abril de 2001.
Salas: 1.
Projeção: 35 mm, 16 mm, beta (digital e analógica), DVD e Blu Ray.
Som: Dolby digital.
CCSP (nota 7,9)
Dentro do Centro Cultural São Paulo, duas salas instaladas no subsolo exibem variadas mostras temáticas. Apesar da boa projeção e do som limpo e sem interferências externas, as paredes do local, de tijolos à vista, mantêm um pouco de claridade nas salas. O CCSP ainda conta com uma biblioteca gigante, muitos espaços de convivência, lanchonete e programações de música, teatro e literatura, além dos festivais cinematográficos.
Inauguração: 13/5/1982 (Lima Barreto) e 19/12/2012 (Paulo Emílio).
Salas: 2.
Projeção: 16 mm, 35 mm e digital.
Som: Dolby digital e estéreo.
Cine Livraria Cultura (nota 8,5)
Um dos espaços de cinema mais queridos dos cults da região da avenida Paulista não costuma projetar filmes como "Piratas do Caribe", mas também não fica só nas películas experimentais do Leste Europeu. Suas duas salas são confortáveis e bem conservadas, ainda que a menor (sala 2) seja lugar de projeções digitais, o que chega a desanimar cinéfilos ortodoxos. Mas o passeio já vale desde antes da sessão começar, seja esticando as pernas na Livraria Cultura, que fica literalmente ao lado do local, ou degustando o menu cheio de opções do Café Scada, situado no saguão de espera do cinema. Há itens como sodas italianas (R$ 6,90) e sanduíches (R$ 7,90), além de vinhos e cervejas long neck. A bilheteria não aceita cartões da bandeira Elo.
Inauguração: 4 de setembro de 1996.
Salas: 2.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital e Dolby SR.
Centro Universitário Maria Antonia (nota 5,6)
Instalada dentro do Centro Universitário Maria Antonia, lembra uma sala de aula, com carteiras escolares e tela pequenininha. A sinalização na entrada da sala é discretíssima, portanto cuidado para não perdê-la. Com uma interessante seleção de filmes fora do circuito, é um passeio bacana para quem estiver de bobeira pelo centro, já que as sessões são agradáveis, vazias e gratuitas. Os filmes exibidos acompanham a programação de mostras do seu irmão mais velho, o Cinusp.
Inauguração: 2013.
Salas: 1.
Projeção: DVD e digital.
Som: Dolby digital.
Cine Olido (nota 5,7)
Com programação eclética dedicada a mostras, este cinema é frequentado por um público heterogêneo, de moradores de rua a casais descolados. O espaço, inaugurado na década de 1950 e reformado em 2004, mantém alguns costumes do passado: à mão, um funcionário anota no ingresso os dados de cada sessão e, na bilheteria, uma folha de papel sulfite faz as vezes de cartaz. Na sala, o assento não é dos mais confortáveis e deficientes podem enfrentar dificuldades, já que não há espaços reservados para cadeirantes. No dia da visita (8/2), houve instabilidade no som: por quase um minuto não se ouvia a fala no curta "Documentário", de Rogério Sganzerla. Segundo a assessoria do cinema, o Olido cumpre as normas de acessibilidade, oferecendo espaço para cadeirante e elevadores de acesso à sala de projeção. Com relação à projeção, a assessoria considera que não houve qualquer tipo de problema e que as falhas de som detectadas pela reportagem podem ser parte do próprio filme.
Inauguração: 24 de setembro de 2004.
Salas: 1.
Projeção: 35 mm, DVD e digital.
Som: Dolby digital.
CineSesc (nota 8,8)
A programação voltada aos filmes alternativos e o conforto do local contam pontos a favor. Um bar dentro do próprio cinema completa o charme do CineSesc, que também abriga uma bonbonnière honesta do lado de fora. A sala de espera conta com um espaço de exposição, que, no dia da visita, prestigiava retratos de cineastas famosos. Os únicos inconvenientes são o tamanho do banheiro, que, com apenas três cabines, não dá conta da demanda em dias tumultuados, e o espaço para a espera -nas sessões mais lotadas, uma fila costuma se formar na estreita rua Augusta.
Inauguração: 1979.
Salas: 1.
Projeção: 35 mm, projetor 4k e digital.
Som: Dolby digital.
Espaço Itaú de Cinema - Augusta (nota 9,3)
O lugar, que já se chamou Espaço Nacional e Espaço Unibanco e é dedicado aos filmes alternativos, teve a reforma concluída em 2013. Com isso, a sala 5, que tinha problemas como projeção ruim e ar-condicionado barulhento, foi totalmente modificada e ganhou uma tela menor, mas poltronas largas e bastante confortáveis, de nível superior ao encontrado nas salas 1 a 3, que ficam do outro lado da rua. Enquanto o filme não começa, há diversas opções para passar o tempo. No sobrado que abriga as salas 4 e 5 há um café aconchegante e um área com bancos ao ar livre. Já no prédio principal fica uma pequena livraria, com inúmeros livros de arte, e outro café. Elevador para pessoas com deficiência e bebedouro ficam um pouco escondidos, mas estavam em pleno funcionamento.
Inauguração: 6 de outubro de 1996.
Salas: 5.
Projeção: 35 mm e diital.
Som: Dolby SR e Dolby SRD.
Espaço Itaú de Cinema - Frei Caneca (nota 8,1)
Programação que mescla filmes comerciais com cults, o cinema ainda conta com uma bonbonnière que serve as tradicionais guloseimas cinematográficas (pipoca + refri) e um café, que oferece de quiches (R$ 8,20) a brownies (R$ 8). A fila extensa que costuma se formar aos fins de semana não chega a durar mais de cinco minutos, já que há muitos atendentes na bilheteria. O hall do cinema ainda conta com uma grande mesa coletiva e um espaço expositivo.
Inauguração: 3 de agosto de 2001.
Salas: 9.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital.
Marabá Playarte (nota 6,8)
Bem no coração da capital paulista, este remanescente cinema de rua tem arquitetura e decoração em estilo retrô. Charmoso, peca, porém, na manutenção —os banheiros e as salas não são exatamente limpos. No dia da visita (11/2), funcionários andavam e falavam durante as projeções. O pior caso foi presenciado pelo "Guia" na sala 1, onde na lateral inferior do espaço há um local reservado aos trabalhadores do Marabá, que passavam conversando sem fazer cerimônia. De programação homogênea, todos os dias há blockbusters em exibição. Segundo a assessoria do cinema, "os funcionários foram advertidos e orientados para que isso não ocorra mais. Além disso, estamos estudando a mudança do local reservado para eles".
Inauguração: 30 de maio de 2009.
Salas: 5.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Pátio Higienópolis Cinemark (nota 8,5)
Bastante frequentado por idosos moradores de Higienópolis e estudantes de colégios da região, o cinema, que segue a linha de outros complexos da rede Cinemark, tem como ponto alto o conforto de suas poltronas. De couro, os assentos são macios e têm bom espaçamento entre as fileiras. Acomodado nas boas cadeiras da sala, você poderá ver (muitos) blockbusters, "filmes do Oscar" e uma ou outra obra cult.
Inauguração: 17 de dezembro de 1999.
Salas: 6.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Pátio Paulista Cinemark (nota 7,4)
Durante uma das sessões, uma conversa entre os funcionários do cinema (do lado de fora) estava tão alta que atrapalhou o filme por uns cinco minutos —além de barulho de carrinhos sendo empurrados. Na bonbonnière, vários itens do menu não estavam disponíveis, como café, cappuccino e a porção de frango. Das sete cabines do banheiro, três estavam quebradas, e as outras quatro bem sujas (isso em uma segunda-feira). Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 5 de junho de 2009.
Salas: 7.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Playarte Bristol - UOL (nota 7)
O espaço para espera é bastante barulhento independente da hora, principalmente porque o cinema é cercado por restaurantes. No entanto, o ruído não interfere no interior das salas. O som é bom, mas no menor espaço de exibição havia momentos de instabilidade da imagem projetada. Acesso ruim para pessoas com deficiência nas salas visitadas (1 e 7). Segundo a assessoria, nos locais citados não existem problemas de acesso. A sala 1 está no mesmo nível do piso do shopping. Com relação à instabilidade da imagem, afirma que podem ter ocorrido algumas oscilações de energia. A projeção foi revisada e o problema não apareceu novamente.
Inauguração: 7 de junho de 2003.
Salas: 7.
Projeção: 35 mm.
Som: Dolby digital.
Playarte Splendor Paulista (nota 7,8)
O ingresso é caro, as poltronas, maiores, e tem até garçom na sala. No menu há cafés, vinhos, lanches, doces e salgados, incluindo bolinho de bacalhau. É um luxo. O único porém é que a inclinação da cadeira não regulável é tão grande que a visão do espectador só ficaria agradável se a tela fosse no teto. A assessoria informa que o fabricante já foi acionados para verificar se
isso ocorre em todas as poltronas e para corrigir esse desconforto.
Inauguração: 12 de outubro de 2011.
Salas: 2.
Projeção: digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Reserva Cultural (nota 7,9)
Uma das qualidades da Reserva Cultural é a programação, que contempla filmes de arte e produções francesas. As salas do cinema, porém, não são das melhores, por pecar no cuidado com a projeção e com o som. Na agradável sala de espera, há exposição e bistrô com comidinhas francesas. A localização (na avenida Paulista) é privilegiada.
Inauguração: junho de 2005.
Salas: 4.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital.
ZONA LESTE
Anália Franco UCI (nota 7,5)
As poltronas de couro das salas proporcionam certo conforto ao espectador, desde que não se sente na primeira fileira, muito próxima à tela. A acústica das salas e o sistema de som são pontos fortes. Faixas pretas consideráveis tomam as bordas das telas. No dia da visita à sala 4, riscos pretos pipocavam demasiadamente na tela e havia ligeira oscilação da imagem. Segundo a assessoria do cinema, as variações na película ocorrem devido a um desgaste natural da cópia, que teve sua troca solicitada assim que o problema foi detectado.
Inauguração: 17 de março de 2000.
Salas: 9.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital/EX.
Boulevard Tatuapé Cinemark (nota 7,1)
A programação composta de blockbusters divide o público com seu vizinho, o shopping Metrô Tatuapé. Embora sejam evidentes, os lugares para cadeirantes ficam muito próximos à tela na sala 5, por exemplo. A sinalização da saída de emergência gerava manchas vermelhas nos cantos inferiores da imagem projetada. Ainda nesta sala, algumas das cadeiras denunciavam necessidade de manutenção ao rangir a cada movimento do espectador. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas.
Inauguração: 11 de maio de 2007.
Salas: 5.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Central Plaza Cinemark (nota 7,1)
Num dos dias mais quentes da história da cidade, a sala 7 (a menor) estava com o ar-condicionado quebrado. Havia um aviso por escrito em um dos caixas, mas quem comprava nos outros não era avisado sobre a falha. Para piorar, dois dos três bebedouros não funcionavam (e o que funcionava não tinha água gelada). Não há venda de ingresso com lugar marcado, e, quem fica na primeira fila, pode voltar para casa com o pescoço travado. Para os cadeirantes, só há lugares ruins, bem lá embaixo. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 26 de julho de 1999.
Salas: 10.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Cinépolis Box Itaquera (nota 5)
Para quem chega no cinema, é intrigante o local onde se encontra a bilheteria. Escondida, em outra esquina do shopping, uma fila grande se formava no dia da visita do "Guia", às 14h de uma terça-feira (dia 28/1). Motivo: haviam apenas dois atendentes. Embora o banheiro estivesse vazio devido ao dia e ao horário da visita, as lixeiras transbordavam, dois assentos de vasos sanitários estavam quebrados e uma das trancas das portas fora arrancada. Segundo a assessoria do cinema, na semana da visita, apenas um banheiro estava funcionando devido a um vazamento no outro. O shopping pediu para fechar os toaletes e, como apenas o banheiro pequeno estava operando, este sobrecarregou. Os itens quebrados já foram consertados e será iniciada uma grande reforma no cinema para a reparação desses outros problemas.
Inauguração: 17 de setembro de 2011.
Salas: 8.
Projeção: Digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Interlar Aricanduva Cinemark (nota 6,5)
Ótimo para curtir os últimos blockbusters, especialmente para quem prefere filmes dublados. Parecem até dois cinemas; e são: as salas 1 a 9 ficam no shopping Interlar, enquanto as salas 10 a 12 ficam no shopping Aricanduva, a uma curta caminhada de distância. As bilheterias facilitam a compra de ingressos, que pode ser feita tanto em um espaço quanto no outro.
Inauguração: 23 de janeiro de 1998.
Salas: 14.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Metrô Tatuapé Cinemark (nota 6,2)
A tela pequena e o som relativamente baixo fazem com que seja preciso ficar bem atento à projeção para não perder muitos detalhes. Algumas ligeiras oscilações da imagem podem ser notadas durante os filmes. No dia da visita, os banheiros estavam abafados e cheiravam mal, apesar de aparentemente limpos. Do bebedouro só era possível tomar água quente. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 29 de outubro de 1997.
Salas: 8.
Projeção: 29 de outubro de 1997.
Som: Dolby digital.
Mooca Shopping Cinemark (nota 7,5)
Apesar da má impressão de chegar ao cinema e não ter um atendente na bilheteria, as salas são bastante confortáveis —ainda que uma delas estivesse quente. O sistema para escolher o filme e ver os preços é bastante demorado, pois a tela muda a programação lentamente. A demora para o início do filme chega a ser irritante. A recompensa vem com a projeção e o som nítidos. A programação contempla blockbusters e muitos filmes dublados.
Inauguração: 21 de novembro de 2011.
Salas: 6.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Multimovie Itaim Paulista (nota 3)
Embora os funcionários sejam solícitos e atenciosos, só há duas salas de cinema no espaço e poucas opções de filmes. Em um sábado à tarde, o filme em cartaz foi exibido para apenas uma pessoa. As cadeiras estavam rasgadas e sujas e o chão estava cheio de pipoca. A pastilha do estofado do teto estava descolada, criando uma fonte de luz que atrapalhava a exibição. Não há rampa e nem espaço para que pessoas com deficiência consigam assistir aos longas. Segundo a assessoria do cinema, o local está em processo de modernização. A reforma deve ser concluída até o fim de março. As duas salas devem ser reformuladas, com novas poltronas, forração, carpetes, acortinados, som e imagem digitais, rampas e lugares para cadeirantes. O cinema também irá investir em uma terceira sala, que terá exibição em 3D e deve ser entregue em maio.
Inauguração: maio de 2006.
Salas: 2.
Projeção: 35 mm.
Som: Dolby estéreo.
Penha Moviecom (nota 6,6)
Aqui, o público é recebido pelo mascote da rede Moviecom: um saco de pipoca com os braços abertos. A recepção do local, contudo, não é tão calorosa. A sala de espera é escura, no dia da visita (2/2) os atendentes estavam mal-humorados e, surpreendentemente, não há bebedouros no local. Em cartaz, blockbusters de ação e filmes para a família. Dica: use o totem de atendimento para comprar os itens da lanchonete para evitar a enorme fila da pipoca.
Inauguração: 23 de novembro de 2001.
Salas: 6.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
ZONA OESTE
Butantã Playarte (nota 5,8)
Os três espaços de exibição oferecem poucas opções de filmes, a maioria blockbusters. Em uma segunda-feira à noite, as salas estavam vazias. Cadeiras tinham o estofado rasgado e a porta da sala do cinema ficou aberta durante a exibição de um filme inteiro. No entanto, os preços do ingresso e da pipoca são mais baratos do que a média dos outros cinemas. A assessoria respondeu informando que as três poltronas já foram trocadas. Quanto à porta permanecer aberta, foi uma falha operacional já corrigida, e os responsáveis foram advertidos.
Inauguração: 20 de junho de 1994.
Salas: 3.
Projeção: 35 mm.
Som: Dolby digital.
Cidade Jardim Cinemark (nota 9,3)
Das sete salas do complexo localizado no luxuoso shopping Cidade Jardim, quatro são as chamadas Prime, que oferecem poltronas de couro superconfortáveis com assentos reclináveis e descanso para os pés ao toque de um botão. Elas também possuem serviço de bar: enquanto espera o início da sessão, o cliente pode experimentar guloseimas, como pipoca com azeite especial, espumante, dadinho de tapioca e pão de queijo gourmet. Para essas mordomias, porém, o preço é salgadinho: os ingressos vão de R$ 42 a R$ 54. Convencionais, as outras três salas do cinema são bastante cômodas e o espectador desembolsa menos (de R$ 6 a R$ 32).
Inauguração: 7 de junho de 2008.
Salas: 7.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital.
Cine Sabesp (nota 7,7)
Apenas um filme estava em cartaz no espaço, que é agradável e familiar. A sala de espera é pequena, mas acomoda bem e a bonbonnière oferece opções interessantes como bolos e
tortas. Os assentos são confortáveis e, no dia da visita, uma sexta-feira, o local não estava cheio, o que faz dele uma boa opção para fugir dos shoppings.
Inauguração: 4 de setembro de 1996.
Salas: 1.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital.
Cinusp (nota 5,5)
A salinha de cinema da USP tem um quê de David Lynch. A falta de bilheteria ou de atendentes confere à sessão um toque surreal: basta abrir a discreta porta para, de repente, sair do ambiente universitário e entrar numa sala de cinema. O local exibe, gratuitamente, uma interessante programação de filmes fora do circuito, num clima de cineclube.
Inauguração: 10 de outubro de 2005.
Salas: 1.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital.
Eldorado Cinemark (nota 8)
É o tradicional cinema dos blockbusters, mas também recebe exibições especiais de óperas e de jogos de futebol. O hall de espera é confortável, com cadeiras e sofás. O banheiro, no entanto, estava sujo e molhado. Na sessão em 3D do filme "47 Ronins", na sala 1 (a maior), a projeção não ocupava a tela toda, que sobrava na parte de cima e na de baixo. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 8 de dezembro de 2006.
Salas: 9.
Projeção: digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Espaço Itaú de Cinema-Pompeia (nota 8,8)
Bastante movimentado, este complexo tem como pontos altos a programação diversa —que se divide entre blockbusters e filmes alternativos— e o conforto de suas salas, principalmente o da 10 —pequena e dona de assentos maiores em comparação às demais. Por estar sempre cheio, o cinema costuma ter filas consideráveis para a compra dos ingressos. Em contrapartida, há muitos caixas e funcionários ágeis. Além disso, há sete totens de autoatendimento que geralmente ficam vazios. Aproveite-os.
Inauguração: 29 de maio de 2008.
Salas: 11.
Projeção: 35 mm, digital, 3D e Imax.
Som: Dolby SRD e digital.
Iguatemi Cinemark (nota 9,1)
Arrasa-quarteirões e filmes indicados ao Oscar dividem a programação deste cinema, que conta com uma ampla e agradável sala de espera. Sem falhas durante as projeções, houve apenas um inconveniente presenciado pelo "Guia" no dia da visita (2/2). Na sala 1, a maior do local, ao sentar na poltrona quatro da fileira B, a reportagem sofreu: por ficar bem perto da porta, cada vez que alguém chegava ao recinto, esbarrava forte no assento. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 21 de outubro de 2005.
Salas: 6.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Kinoplex Itaim (nota 7,9)
O cinema é dividido em dois andares —há elevador e escada rolante ligando ambos— e as maiores salas (5 e 6) ficam no piso superior. Os poucos clientes em sessões vespertinas são, em sua maioria, adolescentes e idosos. A sala de espera e as duas bonbonnières são pequenas, mas podem ser contrabalanceadas pela área ao ar livre do shopping onde é localizado, com algumas opções de cafés e restaurantes.
Inauguração: 31 de julho de 2003.
Salas: 6.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: THX e Dolby digital.
Kinoplex Vila Olímpia (nota 8,5)
As sete salas do cinema são bem conservadas e confortáveis, além de possuírem grandes telas para a exibição dos filmes —blockbusters, em geral. As salas Platinum (6 e 7) têm poltronas reclináveis e mesas retráteis, mas a 6 estava congelante no dia da avaliação. O lounge das salas especiais é bem espaçoso, com vários sofás.
Inauguração: 4 de junho de 2010.
Salas: 7.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Lapa Centerplex (nota 5,1)
A reportagem assistiu a "Frozen - Uma Aventura Congelante" sentindo um frio polar. E mesmo quem tinha um abraço quentinho [como diz Olaf, personagem do filme] não esquecia do ar-condicionado, pois o barulho da ventilação ficou presente o tempo todo. Na sala 3, há uma mancha visível no meio da tela. Em todas os espaços, cada pessoa que entra libera um sopro de luz dentro da plateia. Apesar da limpeza, os banheiros registravam cheiro de esgoto. O cinema recupera pontos pelas poltronas novas e confortáveis e pelo bom atendimento. A assessoria do cinema informou que a rede faz constante avaliação no sistema de ar-condicionado e que, até julho, será concluída a troca de todos os aparelhos e o processo de digitalização. Quanto ao sopro de luz, segundo a assessoria, os funcionários estão ali para orientar e evitar incômodos.
Inauguração: março de 1999.
Salas: 3.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
MIS (nota 7,2)
Não é exatamente uma sala de cinema, mas, sim, um auditório usado também para a exibição de filmes —o que dá um ar de improviso ao espaço. Talvez por isso careça de cuidados como corrimão, sinalização luminosa da saída e de melhor visibilidade aos extintores. Fora os problemas estruturais relativos à segurança, cumpre bem o papel. Bom som, boa imagem e confortável. A programação se diferencia por promover mostras.
Inauguração: 1975.
Salas: 1.
Projeção: Analógico, 35 mm, 16 mm, Super-8, digital e DVD.
Som: Dolby digital e estéreo.
Raposo Shopping Cinemark (nota 6,8)
Afastado da região central da cidade, o cinema é uma boa alternativa para quem mora ou trabalha por ali. Na programação, variedade de filmes blockbusters com um senão: a grande maioria das sessões (em algumas semanas, todas) é de filmes dublados. As salas têm o conforto padrão da rede. Neste complexo, há carpete e poltronas espaçosas, reclináveis e de couro.
Inauguração: 11 de novembro de 2011.
Salas: 7.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital.
Villa-Lobos Cinemark (nota 8,2)
Com a qualidade conhecida dos cinemas da rede, esta filial apresenta programação —de blockbusters e filmes familiares—, salas e cardápio corretos. Durante a visita, foi possível ouvir um falatório no corredor depois do término da sessão da sala vizinha. Deixa a desejar o atendimento na hora da compra dos ingressos, que é pouco ágil. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 20 de abril de 2000.
Salas: 7.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
West Plaza Playarte (nota 6,4)
Dedicado à exibição de filmes populares —animação, comédia, ação—, o cinema tem como ponto alto o conforto das poltronas, além do ótimo espaçamento entre as fileiras. Peca, porém, no quesito vazamento de som: na data da visita (10/2), havia muito barulho vindo do hall e da praça de alimentação. O zum-zum-zum é mais sentido na sala 2. O mesmo problema foi presenciado na avaliação de 2013. A reportagem também teve dificuldade para comprar os ingressos. Após duas tentativas frustradas de passar o cartão de débito, a funcionária avisou que a máquina estava sem sinal e o pagamento teve de ser feito em dinheiro. Segundo a assessoria, foram feitas algumas operações em relação ao barulho, sem resultados. O cinema procura uma solução junto ao shopping, pois as portas ficam muito próximas da praça de alimentação.
Inauguração: novembro de 2001.
Salas: 2.
Projeção: 35 mm.
Som: Dolby digital.
ZONA NORTE
Center Norte Cinemark (nota 8,2)
O complexo de dez salas, que recebe principalmente fitas de ação, aventura, comédias e animações, tem uma ampla sala de espera e algumas filas na bilheteria e na bonbonnière. Uma dica para evitá-las é fazer as compras em um pequeno quiosque no corredor das salas. Os totens de autoatendimento ficam muito próximos uns aos outros, de modo que é preciso pedir licença para a pessoa do lado na hora de passar o cartão. Na sala 4, a imagem estava com uma curva na parte inferior da tela. Na parte externa, há corredores e banheiros confortáveis, com ligeiras falhas na limpeza. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos.
Inauguração: 21 de maio de 2004.
Salas: 5.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Santana Parque Shopping UCI (nota 5,5)
Distribuída em oito salas, a programação privilegia filmes comerciais, como comédias nacionais e animações norte-americanas. Embora as poltronas sejam espaçosas e com espaço suficiente para acomodar as pernas, o encosto é baixo e, portanto, um pouco desconfortável. O cinema conta também com uma bonbonnière e um café, que acomoda os espectadores em sofás e cadeiras com mesinhas.
Inauguração: 11 de julho de 2008.
Salas: 8.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital/EX.
Shopping D Cinemark (nota 8)
Com as paredes dominadas por cartazes de filmes em cópias dubladas, o complexo tem seus altos e baixos. Na sala 4, com projeção 3D, tela e som estavam impecáveis. Mas, após 20 minutos, a imagem começou a travar seguidamente, como se fosse um DVD riscado, até parar de vez. "Pirataria é crime, viram?", brincou um espirituoso espectador. Depois de 15 minutos de incerteza, a sessão foi retomada e seguiu até o fim. Na menor sala, a 9, a legenda tremia de leve e a imagem sofria com a perda de nitidez. Os corredores são limpos e há uma ampla sala de espera, com sofás generosos. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados.
Inauguração: 23 de fevereiro de 2001.
Salas: 10.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Metrô Tucuruvi Cinemark (nota 8,4)
É possível assistir aos filmes confortavelmente de quase todas as fileiras, que possuem assentos novos. Ponto alto para os elevadores exclusivos para deficientes, que permitem o acesso às poltronas mais elevadas destinada para esse público e seus acompanhantes. Na sala de espera, a oferta de petiscos é grande, de pão de queijo a "chicken popcorn".
Inauguração: setembro de 2013.
Salas: 6.
Projeção: Digital e 3D.
Som: Dolby digital.
ZONA SUL
Boavista Moviecom (nota 6)
Dependendo do elevador que utilizar, você vai ter que atravessar um pedaço descoberto do estacionamento para chegar às salas, além de descer um patamar para comprar os ingressos. O hall de espera não é muito grande, fazendo com que, em sessões lotadas, pessoas tenham que aguardar no corredor. O atendimento da bonbonnière foi bastante gentil. No que diz respeito às salas, são confortáveis. Na maior delas (2), a fresta sob a porta de saída de emergência (sem sinal luminoso) deixava a luz exterior entrar, o que atrapalhava ainda mais dado o fato da sessão ser em 3D. Passados alguns minutos de filme, uma funcionária do complexo fechou a cortina instalada naquela porta e resolveu o problema. Procurada, a assessoria do cinema não respondeu até oa conclusão desta edição.
Inauguração: 13 de maio de 2005.
Salas: 5.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Cinemateca Brasileira (nota 7,7)
Frequentada por cinéfilos e admiradores do circuito alternativo de cinema, a Cinemateca possui o maior acervo de imagens em movimento da América Latina. Apesar da recente crise administrativa, as salas continuam em ótimo estado, assim como a limpeza e o cuidado com o local. O café, que serve pão de queijo quentinho (R$ 2,50) e outros quitutes, funciona apenas nas mostras com maior fluxo de espectadores.
Inauguração: 5 de novembro de 1997 (sala Petrobras) e 12 de novembro de 2007 (sala BNDES).
Salas: 2.
Projeção: 35 mm, 16 mm e todos os formatos digitais.
Som: Dolby digital.
Cinépolis JK Iguatemi (nota 7,2)
Diferenciado nas salas —das oito, seis são VIPs, uma é Imax e a outra pode gerar também efeitos e sensações, como cheiros— e no preço (os ingressos chegam a custar R$ 73). O cardápio oferece taça de vinho (R$ 42 por 187 ml de Nieto Malbec) e canapés de salmão (R$ 25). Para ser atendido dentro da sala, basta acionar um botão. No dia da visita (10/2), pelo menos dois títulos haviam mudado de horário em relação à programação fornecida pelo cinema anteriormente, confundindo os espectadores. Segundo a assessoria do Cinépolis JK Iguatemi, a única diferença na programação é que foi exibido o filme "Frozen" às 12h15 somente sábado e domingo (sala 4DX).
Inauguração: 22 de junho de 2012.
Salas: 8.
Projeção: digital, 3D e Imax.
Som: Dolby digital/Imax.
Cinépolis Largo 13 (nota 7,7)
Filho popular da rede Cinépolis, a unidade no largo 13 oferece um cardápio mais variado que a programação, focada em blockbusters (nacionais ou não). O ar-condicionado é potente, para o bem e para o mal: bom levar uma blusa, mesmo em dias de calor, para não passar frio enquanto come algum dos diversos (e saborosos) combos oferecidos, como o de pipoca com nachos (R$ 24).
Inauguração: 12 de novembro de 2010.
Salas: 8.
Projeção: Digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Interlagos Cinemark (nota 7,9)
O complexo tem dez salas espalhadas por um amplo corredor situado no fundo do shopping. Grande parte da programação é projetada em cópias dubladas, com espaço para filmes em 3D. Na sala 10, a menor delas, a primeira fileira de poltronas fica bem próxima à tela —além de haver uma leve interferência de iluminação vinda do corredor principal graças à pequena janela vazada da porta da sala. Os espaços voltados para cadeirantes, na parte superior da sala (por onde se dá a entrada), têm cadeiras destinadas a acompanhantes. Localizados em pontos escuros do recinto, extintores de incêndio e hidrantes não são tão facilmente localizados, e a sinalização da saída de emergência é perceptível por uma luz fraca.
Inauguração: 10 de julho de 1998.
Salas: 10.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Jardim Sul UCI (nota 6,9)
As poltronas envolvidas por uma espécie de couro sintético são confortáveis e há bastante espaço entre as fileiras. O som não sofre interferências. Na maior sala, a tela é imensa, o que prejudica a visão nos primeiros assentos. Há poucos e mal sinalizados lugares para pessoas com deficiência. A programação variada é composta basicamente de blockbusters e o hall é pequeno demais para abrigar os espectadores das 11 salas do complexo.
Inauguração: 26 de novembro de 1999.
Salas: 11.
Projeção: 35 mm e digital.
Som: Dolby digital/EX.
Market Place Cinemark (nota 9)
Mesmo com os trailers que duram mais de dez minutos, a sala já fica completamente escura. O problema disso é que as pessoas continuam entrando e não conseguem localizar, no breu, a poltrona, já que os assentos têm lugar marcado. O atendimento é cordial no cinema que vende a pipoca (R$ 8, a pequena) e o refrigerante (R$ 7 por 300 ml) a preços altos. A programação contempla basicamente blockbusters.
Inauguração: 22 de setembro de 2000.
Salas: 8.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
Metrô Santa Cruz Cinemark (nota 7,9)
As salas, amplas, com boas telas e, na maioria das vezes, geladas, exibem programação composta de filmes comerciais. Apesar de contar com uma ampla bonbonnière, com mesinhas e bancos, o cinema deixa a desejar no cuidado com as salas. Não é muito difícil encontrar restos de pipocas de sessões anteriores pelo chão ou escolher, sem saber, uma cadeira rangente para se sentar. Segundo a assessoria do cinema, os itens apontados na reportagem serão avaliados pela equipe técnica para que as providências necessárias sejam tomadas. Os complexos são vistoriados periodicamente para substituir equipamentos danificados e os colaboradores passam por treinamentos constantes com o objetivo de aprimorar o serviço.
Inauguração: 7 de dezembro de 2001.
Salas: 11.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Plaza Sul Playarte (nota 7,9)
Chegar às seis salas de cinema não é uma tarefa fácil para quem vai a pé ao shopping. Isso porque elas estão localizadas no último piso superior do estabelecimento, ao lado do estacionamento externo. A bilheteria, porém, fica um pavimento abaixo, numa cabine com três janelas para atendimento e uma fila que chega à praça de alimentação. A reportagem viu apenas um terminal de autoatendimento, praticamente escondido e não sendo utilizado. Uma vez entregue o ingresso, a área de espera é ampla, fresca e com pufes espalhados para acomodação. E, apesar da claridade deste ambiente, graças ao piso reflexivo e branco, as salas não sofrem qualquer interferência de iluminação externa, sendo bem escuras. A sessão começou na hora e não houve problema durante a projeção —a programação é praticamente voltada aos blockbusters.
Inauguração: 4 de maio de 2007.
Salas: 6.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby digital.
Shopping Campo Limpo (nota 6,4)
Filmes comerciais integram a programação do complexo, que possui até uma sala com THX (uma tecnologia de som que, em São Paulo, só é encontrada também no Kinoplex Itaim). A sala de espera é grande o suficiente para abrigar todos os espectadores, porém não conta com espaço para eles sentar, obrigando os adiantados a permanecer na praça de alimentação do shopping, que fica ao lado. No dia da visita (17/2), os óculos para a exibição em 3D não estavam embalados, o que dava a impressão de que não haviam sido higienizados, e tanto a bilheteria quanto a bonbonnière não aceitavam nenhum tipo de cartão. Procurada, a assessoria do cinema não respondeu até a conclusão desta edição.
Inauguração: 1973.
Salas: 5.
Projeção: 35 mm e 3D.
Som: Dolby.
SP Market Cinemark (nota 7)
O complexo, com 11 salas e fora do shopping, tem escadas com degraus pequenos —bons para idosos— e bastante espaço entre as fileiras. Uma das salas estava totalmente vazia e às escuras antes do início da sessão. As saídas de emergência e os extintores também não estavam sinalizados. A sequência de propagandas e trailers antes do filme começar durou cerca de 20 minutos em duas sessões. Pelo menos um vaso sanitário estava sujo, por volta das 15h.
Inauguração: 27 de março de 1998.
Salas: 11.
Projeção: 35 mm, digital e 3D.
Som: Dolby digital.
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