O festival Lollapalooza começa nesta sexta-feira (29) com 70 atrações nacionais e internacionais. Confira abaixo quem o "Guia" acha que vai mandar bem no evento, que segue até domingo (31) no Jockey Club (zona oeste de São Paulo).
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Alabama Shakes
O quarteto liderado por Brittany Howard talvez seja o último herdeiro do rock clássico na nova geração. Fluente na linguagem sutil do soul, o grupo se beneficia do timbre raro da cantora, um misto de Tina Turner e Robert Plant. A pauta é o disco de estreia, "Boys & Girls", de 2011, com o sucesso "Hold On".
Sábado (30), às 17h30, no palco Alternativo, e no domingo, à 0h30, no Cine Joia.
The Black Keys
O cantor e guitarrista Dan Auerbach e o baterista Patrick Carney repetem Jack e Meg White: rock em dupla com precisão e pegada. Ampliam, porém, o espectro de referências com um blues dançante. O duo -que, ao vivo, ganha mais quatro músicos- deve focar "El Camino", o sétimo disco, eleito melhor álbum de rock no último Grammy, além de rever sucessos como "Everlasting Light". Das atrações principais, é a mais "quente" na cena atual.
Sábado (30), às 21h30, no palco Cidade Jardim.
Crystal Castles
No show mais recente da dupla canadense em solo brasileiro, há dois anos, no SWU, problemas com os equipamentos reduziram a performance para modestos 40 minutos. Mesmo assim, o barulho foi intenso: linda e louca, a vocalista Alice Glass mostrou que seus gritos tornam o "electro" do grupo bem vigoroso. Para quadril nenhum ficar parado.
Sexta (29), às 17h15, no palco Alternativo.
Deadmau5
DJ celebridade que toca para multidões, o "rato" canadense da música eletrônica ganhou o mundo com seus hits de house progressivo repletos de vocais marcantes, como "Raise Your
Weapon". Mas seus sets não ficam numa só vertente: batidas de tecno e electro viajantes serão uma garantia de passos de dança intensos na pista do Lolla.
Sexta (29), às 20h, no palco Butantã.
Gary Clark Jr.
O guitarrista e cantor evoca com competência raízes do blues e do soul. O estilo já foi comparado ao de Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan, mas Clark, 29, tem sua própria marca, como mostram o dedilhado frenético de "Don't Owe You a Thang" e o blues sujão de "When My Train Pulls In". Eleito o "rei dos festivais" no último verão americano pelo jornal "The New York Times", o texano mostra o disco "Blak and Blu", de 2012.
Sábado (30), às 15h30, no palco Alternativo.
Knife Party
Dubstep, hard rock e electro são alguns dos gêneros que permeiam as obras da dupla australiana formada por Rob Swire e Gareth McGrillen (ex-membros do projeto de drum and bass Pendulum). O resultado é um som pesado, mas moderno e cheio de personalidade, na linha de nomes espertos da "e-music" contemporânea, como o jovem Skrillex.
Sexta (29), às 21h30, no palco Perry Stage.
Madeon
Com apenas 19 anos, o produtor francês segue a linha pop dançante de seu conterrâneo (e hoje veterano) David Guetta. Presente no line-up de festivais como o Coachella e o Ultra Music, nos Estados Unidos, o garoto prodígio bombou com o vídeo da música "Pop Culture".
Sábado (30), às 20h, no palco Perry Stage.
Of Monsters and Men
A fórmula é quase irresistível: uma cantora boa-pinta, o sexteto islandês mescla indie e folclore local em temas alto-astral. O grupo divulga um elogiado disco de estreia, "My Head Is an Animal", com o hit "Little Talk". Resta saber se funcionará tão bem no "festivalzão" quanto no show mais intimista no Cine Joia.
Sexta (29), às 15h15, no palco Butantã, e amanhã (30/3), à 0h30, no Cine Joia.
Toro y Moi
Aos 26 anos, o músico americano lançou três discos desde 2010. De início, foi associado a uma incipiente cena "chillwave", mas, em seu disco mais recente, "Anything in Return", flerta com espécimes eletrônicas dos anos 1990, como house e "two-step". Deve mostrar hits como "New Beat".
Sábado (30), às 14h30, no palco Cidade Jardim.
TEM QUE VER
O peso da camisa faz deles atrações obrigatórias.
Pearl Jam
Cereja do bolo, Eddie Vedder e banda vêm mesclar sucessos, como "Even Flow" e "Daughter", e canções recentes. A considerar visitas anteriores, como a de 2005, quando tocaram por quase 3 horas, os fãs terão um longo, longo encerramento.
Domingo (31), às 20h45, no palco Cidade Jardim.
The Killers
A onipresença de "Mr. Brightside" nas boates ilustra o apreço dos brasileiros pelo grupo, que toca hits como "Somebody Told Me".
Sexta (29), às 21h30, no palco Cidade Jardim.
Planet Hemp
A volta da banda carioca chega, afinal, a São Paulo. Chance talvez única de ver Marcelo D2 e BNegão em hits como "Queimando Tudo".
Domingo (31), às 19h15, no palco Butantã.
Queens of the Stone Age
O grupo anunciou há pouco um novo disco, "...Like Clockwork", que sai em junho, mas toca também hits como "No One Knows".
Sábado (30), às 18h45, no palco Cidade Jardim.
Franz Ferdinand
Os escoceses criaram relação fiel com o público local. Mesmo sem novo disco, aposte na catarse em "Take me Out" e "No You Girls".
Sábado (30), às 17h30, no palco Butantã.
E O BRASIL?
A dupla Agridoce, projeto meio folk de Pitty e Martin, promete uma das últimas aparições. O rapper e cantor Criolo também é aguardado com o neo-hino "Não Existe Amor em SP". Outros shows aos quais sugerimos prestar atenção: Lirinha e Eddie, o quarteto baiano Vivendo do Ócio e o grupo paulistano Holger.
Holger - sexta (29), às 13h15, no palco Butantã.
Agridoce - sexta (29), às 14h15, no palco Cidade Jardim.
Criolo - sábado (30), às 20h15, no palco Alternativo.
Vivendo do Ócio - domingo (31), às 13h15, no palco Butantã.
Lirinha e Eddie - domingo (31), às 14h15, no palco Cidade Jardim.
16h00
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