Rapper Rico Dalasam apresenta primeiro disco de sua carreira

Rapper Rico Dalasam
O rapper Rico Dalasam questiona a ideia de que existe "queer rap" no Brasil e exalta seu próprio trabalho - Henrique Grandi/Divulgação

Nascido no Taboão da Serra, Rico Dalasam, 26, participava de batalhas de MCs na Santa Cruz, sendo contemporâneo de Projota e Emicida, entre 2006 e 2007.

Dez anos depois, neste domingo (29), no Auditório Ibirapuera, o rapper apresenta pela primeira vez o disco de estreia de sua carreira, intitulado “Orgunga”.

Com letras que falam de seus maiores orgulhos —ser rapper, gay e negro—, o cantor não se vê como representante do movimento “queer rap” (termo que pode ser entendido como “rap gay”).

“Não existe isso no Brasil, não há uma cena como há nos Estados Unidos.

O que existe aqui é Rico Dalasam fazendo o som que faz”, diz.

“Orgunga sintetiza um orgulho que vem depois da vergonha.

Nós vamos contar essa história e celebrar esse orgulho”, completa.

O artista, que é o primeiro rapper gay a ganhar visibilidade nacional, traz à sua sonoridade influências de ritmos brasileiros.

A eles, soma elementos da canção oriental, que é o carro-chefe do novo trabalho —reflexo de uma admiração que ele tem por países como o Sri Lanka e a Índia.

“Pesquisei muito.

Passei a experimentar nas minhas produções e fui entendendo o quanto a música do Norte e Nordeste do país estão na mesma temperatura que a do Oriente”, diz.

No show, além do novo álbum, ele entoa faixas de seu EP “Modo Diverso”.

Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer - Pq.Ibirapuera - av. Pedro Álvares Cabral, tel. 3629-1075.19h.80 min.Livre.Ingr.: R$ 20. Estac.(sistema Zona Aul). Ingr. p/ 4003-1212 ou ingressorapido.com.br.

Colaborou VICTORIA AZEVEDO

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