Sala São Paulo, casa da Osesp, é a melhor casa de música erudita de SP
Determinante para a renovação da orquestra, espaço já foi incluído entre os dez melhores do mundo
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Vencedora entre casas de música erudita
Casa da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Sala São Paulo completa 25 anos em julho, sendo o símbolo da pujança cultural e econômica da maior metrópole da América Latina.
A sala é também a síntese do que ocorreu, nas últimas décadas, no cenário nacional da música de concerto, tendo sido determinante no processo de renovação da Osesp.
Ao mesmo tempo, o espaço recebe os maiores instrumentistas do mundo, garantindo a sistematização de um cenário musical, com concertos e recitais toda a semana, ordenados por um senso de curadoria artística, a cada temporada.
A casa da Osesp não é só um patrimônio da capital paulista. Afinal, a orquestra representa o país no exterior, com a missão de difundir as obras de compositores brasileiros, como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri e Guerra-Peixe.
Com capacidade para 1.498 espectadores, incluindo 22 camarotes, a sala tem assentos confortáveis, e as fileiras preservam um espaço generoso entre si. Em um dia de concerto, o visitante pode jantar num refinado restaurante, com bufê à vontade, pelo preço de R$ 139 —também é possível conhecer o ambiente gastronômico durante a semana no almoço, sem música. Ou, então, petiscar no café, que oferece sopinhas, além de espumantes, mesmo no intervalo.
A visita só se completa com a ida até a Livraria Clássicos, cujo acervo é bem útil para quem deseja pensar a relação entre música e literatura. Ali, também é possível achar livros importados, que discutem a vida e a obra de compositores específicos. Atualmente, a sala tem um estacionamento próprio e há uma saída de metrô diretamente para o hall da edificação.
São dois esforços para atenuar o impacto exercido pela cracolândia, nos arredores da praça Júlio Prestes. Em 2015, o jornal inglês The Guardian incluiu a sede da Osesp na lista das dez melhores salas de concerto do mundo, sendo comparada ao Musikverein, em Viena, na Áustria, e ao Concertgebouw, em Amsterdã, na Holanda.
No processo de construção do espaço, a parceria entre os arquitetos Nelson Dupré e José Augusto Nepomuceno originou o melhor sistema acústico do país, aproveitando as altas colunas da Estação Júlio Prestes.
Nesta temporada, o diretor artístico Thierry Fischer investe no repertório das escolas de Viena, regendo obras de compositores como Mozart e Beethoven. Já o aniversário da Sala São Paulo será celebrado com a execução da "Segunda Sinfonia", de Gustav Mahler, um colosso musical, apresentado por quatro noites. Apelidada de "Ressurreição", a obra de Mahler inaugurou a sala há 25 anos. No dia 9 de julho, a orquestra fará uma apresentação gratuita.
R$ 139
É o preço do bufê para jantar à vontade na Sala São Paulo
Conheça
Ouça música erudita também no Theatro Municipal de São Paulo (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, República) e no Theatro São Pedro (r. Barra Funda, 171, Barra Funda)
Sala São Paulo
Pç. Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, região central, @salasaopaulo_
Teatro Cultura Artística, na Bela Vista, volta em agosto e já tem assinaturas esgotadas
Em agosto, o circuito da música de concerto ganhará uma novidade: o Teatro Cultura Artística será reinaugurado, na rua Nestor Pestana, na Bela Vista, após uma reforma de R$ 150 milhões.
Na noite de abertura, o pianista canadense Jan Lisiecki será o solista de um programa com a Orquestra Filarmônica de Câmara de Bremen, da Alemanha. As assinaturas da temporada já estão esgotadas.
Há 16 anos, um incêndio destruiu o espaço, que estava em obras desde 2018. A sala de espetáculos terá agora 773 assentos, 383 a menos.
O Cultura Artística preencherá a falta de salas dedicadas à música de câmara. O novo prédio buscou preservar o projeto modernista do arquiteto Rino Levi, incorporando estúdios de gravação, camarins e salas de prática.
Teatro Cultura Artística
R. Nestor Pestana, 196, Consolação, região central, @culturaartistica