Estreou na sexta-feira (2), nos cinemas, o filme francês "Os Nomes do Amor", de Michel Leclerc. A comédia romântica deve encantar o público que gosta do gênero, mas também quem gosta de roteiros engenhosos e personagens peculiares.
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A história gira em torno de Bahia Benmahmoud (Sara Forestier) e Arthur Martin (Jacques Gamblin). Ela é filha de um imigrante argelino e de uma ex-hippie, muito influenciada pelas histórias dos pais. Bahia foi criada de um jeito liberal e acredita que pode usar o sexo para fazer os homens mudarem de posição política.
É expondo suas crenças contra o governo e as ações fascistas dele que ela conhece Arthur Martin (que tem nome de marca europeia de eletrodoméstico "confiável e durável"), um pacato veterinário de meia-idade que tenta descobrir o perigo da gripe aviária na França e que logo se encanta pela espontaneidade (e, por que não?, promiscuidade) de Bahia.
O amor entre os dois e a questão da identidade (pessoal e como nação) que é levantada a partir do encontro entre eles são tema centrais de "Os Nomes do Amor" e rendem momentos hilários no decorrer do filme. As referências à história política da França, com direito à menção a Jacques Chirac e a Nicolas Sarkozy --e participação, como ele mesmo, do candidato socialista à Presidência da França, Lionel Jospin-- rendem os melhores momentos do longa.
No meio de tudo isso, o diretor ainda permite que os atores conversem diretamente com a câmera e cria alter-egos da infância dos personagens para aconselhar os adultos. Sem dúvida, um bom programa para o final de semana.
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