Após fazer a alegria dos fãs de filmes de ficção científica com A Chegada (2016), Denis Villeneuve dirige a sequência do cultuado Blade Runner, o Caçador de Androides, de 1982.
No longa de Ridley Scott, baseado em livro de Philip K. Dick, que se passa em 2019 (não muito distante, diga-se), Harrison Ford vivia Rick Deckard, um policial responsável por aposentar androides eufemismo para matar robôs humanoides usados como escravos na colonização de outros planetas e proibidos na Terra que se apaixona por Rachael, uma dessas máquinas quase perfeitas.
Apenas insinuada na versão exibida nos cinemas, há uma dúvida que paira sobre os espectadores há 35 anos: seria Deckard também um androide que, como Rachael, acha que é humano? A pulga atrás da orelha coçou ainda mais com o lançamento da versão final de Ridley Scott para o filme, chamada Corte Final, em 2007, com uma cena antes excluída.
A sequência que acaba de chegar aos cinemas não deixa dúvidas sobre a origem do mocinho da vez (Ryan Gosling): ele é mesmo um androide. Após conflitos em outros planetas, foram criados robôs obedientes e o personagem de Gosling, K, segue ordens para eliminar androides rebeldes, de fabricação antiga.
K, que se relaciona com o holograma de uma mulher criado por inteligência artificial, se vê enredado em segredos e disputas entre a polícia de Los Angeles, para a qual trabalha, e a companhia Wallace, que cria os androides desde que a empresa Tyrell, do primeiro filme, faliu. No meio de tudo isso, tem que descobrir o paradeiro de Deckard, desaparecido há anos.
Estão na sequencia as principais marcas que fizeram do filme dos anos 1980 um clássico da ficção científica, como os carros voadores, conflitos éticos e outdoors iluminados com muita propaganda e em diversos idiomas.
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