No filme “Esplendor”, a diretora japonesa Naomi Kawase aborda questões relacionadas à visão de maneira quase metalinguística, simples e sensível.
Na história, a jovem Misako produz a audiodescrição de um filme sobre um casal de idosos. Um grupo de cegos acompanha seu trabalho, para ajudá-la a aperfeiçoá-lo —afinal, como traduzir emoções em palavras?
Um dos integrantes da turma, Nakamori, a instiga a refletir sobre o assunto. Ele, por quem Misako se apaixona, é um fotógrafo que perde gradativamente a visão.
A obra também reflete sobre a finitude da vida, além da questão de saúde de Nakamori e do longa no qual Misako trabalha, ela também precisa lidar com a mãe, idosa.
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