"Guia" entrevista bandas de destaque do Cultura Inglesa Festival

Crédito: Tainá Azeredo e Habacuque Lima/Divulgação
Garotas Suecas (foto) toca canções dos Rolling Stones dos anos 1960 no domingo (27), no parque da Independência (zona leste)

Atração maior do fim de semana, a 16ª edição do Cultura Inglesa Festival leva bandas brasileiras e gringas ao parque da Independência (zona leste de São Paulo) neste domingo (27), a partir das 11h.

A maratona gratuita tem destaques como o grupo paulistano Garotas Suecas, que toca repertório baseado nos Rolling Stones, e os ingleses do We Have Band.

O encerramento fica a cargo dos escoceses do Franz Ferdinand.

O "Guia" conversou com Tomaz Paoliello, guitarrista do Garotas Suecas, e com Darren Bancroft, baterista do trio londrino.

Confira as entrevistas a seguir.

Crédito: Leo Cackett/Divulgação Trio londrino We Have Band (foto) toca neste domingo (27) no parque da Independência (zona leste de SP), no Cultura Inglesa Festival
Trio londrino We Have Band (foto) se apresenta no domingo (27) no parque da Independência (zona leste de SP)


BATE-PAPO COM DARREN BANCROFT, DO WE HAVE BAND

"Guia Folha": Como se sentem por tocarem no Brasil?
Darren Bancroft: Estamos realmente empolgados com isso. Fizemos um show em São Paulo dois anos atrás, mas éramos muito novos, então (o público) era realmente só de fãs super dedicados que já haviam ouvido falar de nós. Agora, voltar para tocar para tanta gente e em três cidades diferentes é incrível. Estamos nos sentindo privilegiados.

Que música de vocês é mais celebrada pelo público nos shows?
Provavelmente os singles que lançamos e para os quais fizemos videos, como "Oh" e "You Came Out". Muita gente descobriu nossa banda através dos videos, porque eles são todos meio malucos. Então o público costuma ficar meio selvagem durante essas canções.

O senso comum sobre os brasileiros é que são pessoas alegres e sociáveis que gostam de se abraçar e de dançar samba. Que tipo de estereótipos clássicos dos ingleses se aplicam a vocês?
Thomas é um grande fã de futebol e todos gostamos de comer "fish and chips" às vezes. Gostaríamos de pensar que somos muito educados, que é algo às vezes associado aos ingleses. Mas, no palco, amamos dançar e ser sociáveis com o público. Então talvez tenhamos também um pouco do espírito brasileiro!


BATE-PAPO COM TOMAZ PAOLIELLO, DO GAROTAS SUECAS

"Guia Folha": Como se sentem pelo convite para representar o Brasil no festival?
Tomaz Paoliello: Estamos super felizes. Entramos no meio desse monte de ingleses, cantando músicas dos Stones também, fazendo um pouco parte da brincadeira.

O que estão preparando para o repertório?
O repertório é só de Rolling Stones, que são uma influência fundamental. A primeira música que a gente tocou juntos foi "Jumping Jack Flash". Deve aparecer nesse show. Focamos no repertório do primeiro período do grupo, ainda com o Brian Jones.

Que outras influências inglesas atingem a banda?
Gostamos muito de Stone Roses, Happy Mondays e Primal Scream.

Vocês tocavam com dois guitarristas, mas de um tempo para cá é só você. Como tem sido?
Deu um pouco de trabalho rearranjar as músicas, mas a gente se sentiu à vontade para repensar algumas coisas. Quando sai um instrumento, sobram espaços vazios. Isso é ruim, mas é bom também. É uma oportunidade de aprender a trabalhar com o silêncio também. Algumas coisas aparecem mais, outras ficam mais contidas.

Quer ver alguma apresentação em especial nesse dia?
Eu estou ansioso pela Banda Uó tocando The Smiths. Tocamos com eles no VMB e eles são demais, uma loucura, coreografias ensaiadas, um show incrível. Acho que vão aprontar alguma. E quero ver também o Franz Ferdinand, que nunca vi, ainda mais em um espaço aberto.

O que esperar do Garotas Suecas a partir de agora?
Acabamos de lançar uma versão de "Bat Macumba" (Os Mutantes), e em junho vai sair nosso segundo clipe do disco "Escaldante Banda", para a música "Não se Perca por Aí". No segundo semestre já miramos o disco novo. Estamos compondo e fechando o cronograma de gravações.

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