Buzinas em uma rodovia em Los Angeles dão lugar à cantoria e aos rodopios de moças e rapazes de roupas monocromáticas vibrantes. Terminado o primeiro número musical de "La La Land - Cantando Estações", que estreia nesta semana após ter angariado sete prêmios no Globo de Ouro, dá vontade de levantar da cadeira e seguir no embalo dos personagens.
O ímpeto de dançar vai ficando mais tímido, é verdade, no decorrer da trama criada pelo diretor e roteirista norte-americano Damien Chazelle (de "Whiplash: Em Busca da Perfeição"; 2014).
Na história, Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz, e Sebastian (Ryan Gosling), um pianista, se apaixonam em Los Angeles enquanto tentam realizar suas ambições profissionais. A dela, ter sucesso na profissão; a dele, ter um clube de jazz.
Conforme fica mais contida, a animação das coreografias dá lugar a outro tipo de vibração: o filme, afinal, fala de sonhos e de encontrar um alguém especial tudo isso regado a jazz e a passos de sapateado. É difícil não se encantar.
Por dentro de La La Land
- Emma Stone teve aulas de sapateado e de canto durante três meses para atuar no longa.
- Nada de dublê de mão: é o próprio Ryan Gosling quem toca piano nos números musicais.
- Algumas cenas foram gravadas no cenário da sitcom dos anos 1950 I Love Lucy.
- Mais de dez pontos em Los Angeles foram utilizados como locações. Entre eles estão a estrada Century Freeway, onde foi rodado o número musical que abre o longa, o píer Hermosa Beach, palco para Sebastian cantar City of Stars, e o Observatório Griffith, visitado pelos personagens.
Depois da sessão
- Dá para ouvir a trilha sonora original completa, com direito a "Someone In The Crowd", "A Lovely Night" e "City of Stars", no Spotify.
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