É na lenda do lobisomem, do folclore brasileiro, que os cineastas Juliana Rojas e Marco Dutra se inspiram para criar o roteiro de “As Boas Maneiras”.
O filme tem um quê de fantástico e de terror misturado com suspense. Efeitos especiais são usados para dar vida ao pequeno lobisomem graças à coprodução com duas empresas francesas.
Na trama, Clara (Isabél Zuaa), enfermeira que vive na periferia de São Paulo, é contratada por Ana (Marjorie Estiano), uma rica mulher, para ser babá de seu filho que está para nascer e ajudá-la nos afazeres de casa.
Solitárias, as duas mulheres criam um forte vínculo, até Ana começar a apresentar hábitos misteriosos e perigosos, especialmente em noites de lua cheia.
Por uma fatalidade, Clara acaba ficando com a criança e com a responsabilidade de cria-lo como filho.
O amor incondicional de mãe faz com que ela o proteja do mundo, já que, se descobrirem o segredo deles, não vão aceitá-lo.
Por isso, ela o mantem preso e algemado em um quarto nas noites de lua cheia. Até o garoto começar a perguntar a ela sobre seus pais biológicos.
E é aí que mora o perigo.
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