De filmes a baladas, confira os melhores de 2019 em 17 categorias no Guia

Júri especializado aponta quem brilhou no ano na cena cultural e gastronômica da cidade

Pódio com três posições desenhado com giz sobre quadro negro Oleg Chumakov /Adobe stock

São Paulo

“Bacurau” ou “A Vida Invisível”? Bar dos Arcos ou Bar do Cofre? “Billy Elliot” ou “As Cangaceiras”? É hora de rever o que aconteceu de melhor no ano de 2019. E como é tradição no Guia da Folha, um júri escolheu os principais destaques dos mais diversos roteiros, entre filmes, peças, musicais, shows e também na área gastronômica. 

Levando em conta que cada voto em primeiro lugar do júri vale 3 pontos, ninguém conseguiu atingir os 100% de aproveitamento, com 15 pontos. Quem mais se aproximou foi o campeão da categoria animação, com “Homem-Aranha no Aranhaverso”, da Sony, superando os rivais da Disney e marcando 12 pontos. Não por acaso, foi o vencedor tanto para o júri quanto para o público, feito conquistado também por Emicida —confira os melhores para os leitores no final do texto. 

Na lupulada temporada de bares, com tantos brewpubs e tap-rooms abrindo as portas, foi criada uma categoria apenas para as casas especializadas em cerveja. Confira nas próximas páginas o que de melhor passou por São Paulo em 2019 antes de entrar com tudo em 2020.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:

1º lugar: 3 pontos
2º lugar: 2 pontos
3º lugar: 1 ponto

Em caso de empate no número de pontos, vence quem teve votos mais qualificados. Por exemplo, uma indicação em primeiro lugar (3 pontos) vale mais que uma indicação em segundo somada a outra em terceiro lugar (os mesmos três pontos); uma indicação em primeiro lugar somada a uma em terceiro lugar (4 pontos) fica na frente de dois segundos lugares (os mesmos 4 pontos).

FILME NACIONAL

A Vida Invisível: 8 pontos
Bacurau: 6 pontos
No Coração do Mundo: 5 pontos

VOTAÇÃO DO JÚRI 

Cássio Starling Carlos: Crítico de cinema

1°: A Vida Invisível 
A política do afeto ajuda a sobreviver no país que perdeu a delicadeza

2°: Bacurau
Prato do dia: nordestern spaghetti com molho de sangue

3°: Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar
Parece ficção científica, mas é um documentário

Chico Fireman: Jornalista e crítico de cinema

1°: Bixa Travesty 
Manifesto que tira o tijolo de baixo, desestabiliza e desafia o pensamento linear

2°: No Coração do Mundo 
Não mergulha no mundo do crime, denuncia o crime do mundo e olha para seus personagens

3°: Inferninho 
O mundo dá voltas no próprio umbigo (purpurinado), calçando salto alto (astral)

Inácio Araújo: Crítico de cinema

1°: Temporada
A beleza na periferia

2°: Bacurau
O encanto de lutar

3°: A Vida Invisível
Tornar o invisível visível

Lúcia Monteiro: Crítica e professora de cinema

1°: No Coração do Mundo
Inventivo e verdadeiro, retrata a periferia de Contagem (MG) de modo inédito no cinema

2°: Deslembro
Trabalha memórias (e traumas) da ditadura com força e delicadeza

3°: A Vida Invisível
Narra com imagens belíssimas os desencontros de irmãs oprimidas pelo patriarcado

Naief Haddad: Jornalista da Folha

1°: A Vida Invisível
Talvez o maior melodrama da história do cinema brasileiro

2°: Bacurau
Não é o melhor de Kleber Mendonça, mas ainda assim tem uma força incomum

3°: Azougue Nazaré 
Quando a espiritualidade encontra a pulsão sexual

FILME ESTRANGEIRO

VOTAÇÃO DO JÚRI 

Parasita: 10 pontos
Roma: 5 pontos
O Irlandês: 4 pontos

VOTAÇÃO DO JÚRI 

Andrea Ormond: Crítica e curadora

1°: Roma
A questão socioeconômica não é fetiche, mas sim inquietação catalisadora do real​

2°: Era Uma Vez Em... Hollywood
O passado vira subterfúgio para as obsessões (e o deleite) de Tarantino

3°: Parasita
Divertido e cativante, uma obra-prima universal sobre a relação entre ricos e pobres

Guilherme Genestreti: Editor-adjunto da Ilustrada

1°: Parasita
Luta de classes sem maniqueísmos ou panfletagens e com domínio cinematográfico

2°: O Irlandês
Quatro carcamanos em estado de graça numa parábola sangrenta sobre envelhecer

3°: Nós
Consolida Jordan Peele como o grande mestre do terror dos últimos anos

Neusa Barbosa: Crítica de cinema

1°: Parasita
A síntese mais completa e contundente da desigualdade social no mundo

2°: O Irlandês
A obra definitiva sobre a máfia de um diretor que a retratou muito bem antes

3°: Peterloo
No resgate de um massacre de 1819, o símbolo de uma ordem social que não muda

Sandro Macedo: Editor do Guia

1°: Parasita
Vai do divertido ao trágico com a mesma energia e eficiência

2°: Roma
Pequena obra-prima com estupenda fotografia (vista por poucos no cinema, infelizmente)

3°: Vice
Filme de oportunidade com personagem de oportunidade; muito oportuno

Sérgio Alpendre: Crítico e professor de cinema

1°: Amanda
Primor de sutileza e sensibilidade

2°: O Fim da Viagem, o Começo de Tudo
Sobre sonhos e descobertas, por um dos melhores diretores atuais

3°: Ad Astra - Rumo às Estrelas 
O espaço conquistado e quase domesticado revela a pequenez humana

BLOCKBUSTER

VOTAÇÃO DO JÚRI 

Coringa: 9 pontos
Vidro: 8 pontos
Vingadores: Ultimato: 6 pontos

VOTAÇÃO DO JÚRI 

Flávia Guerra: Repórter de cinema e documentarista

1°: Vidro
Desconstruindo, ou fragmentando, os filmes de herói!

2°: Coringa
É tudo menos um filme de herói; ou não

3°: Vingadores: Ultimato
Para além de ser ou não cinema, um “filme evento”

Leonardo Sanchez: Repórter do Guia

1°: Coringa
Inverte a lógica engraçadinha e descompromissada dos filmes de herói com maestria

2°: Capitã Marvel
Como “Pantera Negra”, mostra que a diversidade pode dar ótimos frutos à Marvel

3°: Vidro
Outro filme de vilão que subverte a lógica do gênero com inteligência

Roberto Sadovski: Jornalista e autor do Blog do Sadovski

1°: Vingadores: Ultimato
Relembra o quanto uma visita ao cinema pode ser empolgante, emocionante e sensacional

2°: Homem-Aranha: Longe de Casa
O personagem funciona mesmo quando é um peixe fora d’água

3°: Coringa
Filme tem na performance hipnótica de Joaquin Phoenix seu maior trunfo

Rodrigo SalemColaborador da Folha em Los Angeles

1°: Coringa
Prova de que adaptações de HQs podem ser perturbadoras e subversivas

2°: Vingadores: Ultimato
Mais que um filme, o clímax de evento inédito preparado por dez anos pela Marvel

3°: Vidro
Shyamalan fecha sua trilogia de super-heróis destrambelhados com tensão psicológica

Thales de Menezes: Jornalista e crítico

1°: Vidro
Raro filme de super-herói feito por quem realmente entende (e gosta) de gibi

2°: Zumbilândia: Atire Duas Vezes
Manteve o que era ótimo no original, incluindo o elenco descolado

3°: O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
Foi preciso a volta de James Cameron para que a franquia voltasse aos eixos

 

ANIMAÇÃO

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Homem-Aranha no Aranhaverso: 12 pontos
Toy Story 4: 7 pontos
O Rei Leão: 3 pontos

Bruno Molinero: Repórter da Ilustrada

1°: O Rei Leão 
Animação que não parece animação, mas que é uma das grandes animações já feitas

2°: Homem-Aranha no Aranhaverso 
Surpreendente e inteligente, mudou o que entendemos por desenho 

3°: Tito e os Pássaros 
Filme brasileiro com estética experimental, mostra que animação não é só “desenhinho”

Irene Nagashima: Fundadora do Cine Materna

1°: Toy Story 4 
Feminismo que não é de brinquedo —e o personagem mais amado… é um garfo!

2°: Uma Aventura Lego 2 
Ver os brinquedos dos meus filhos ganharem vida, onde tudo é incrível!

3°: Homem-Aranha no Aranhaverso 
É como ver diversas HQs em um filme de visual estupendo

Jorge Freire Jr: Editor do blog Nerd Pai

1°: Homem-Aranha no Aranhaverso 
Visualmente inovador, representou muitas crianças por todo o mundo

2°: Toy Story 4 
 E chegamos ao final de uma animação histórica, em que celebramos a amizade e o amor

3°: WiFi Ralph: Quebrando a Internet
Filme enche o coração de alegria. Vanellope representa o girl power

Sandro Macedo: Editor do Guia

1°: Homem-Aranha no Aranhaverso 
Impecável no visual, no conteúdo e no ritmo

2°: Toy Story 4 
Até um garfo de plástico fica interessante na franquia da Pixar

3°: A Família Addams 
A acidez do humor da família não se perdeu na versão animada

Sérgio Rizzo: Crítico de cinema

1°: Homem-Aranha no Aranhaverso 
Sony Animation + Marvel = animação com o fôlego do cinema de vanguarda

2°: WiFi Ralph: Quebrando a Internet 
A Disney apresenta o seu novo e perigoso parque temático, a Internetlândia

3°: Como Treinar o Seu Dragão 3 
O diretor Dean DeBlois e a Dreamworks voam bem alto mais uma vez

SHOW NACIONAL

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Emicida: 7 pontos
Alessandra Leão: 6 pontos
Racionais MC's / Alice Caymmi : 3 pontos (cada um)

Adriana de Barros: Colunista de música do UOL

1°: Racionais MC’s 
O grupo reafirmou sua mensagem ao falar sobre racismo, fascismo e outros temas importantes

2°: Emicida
Show com trans no palco e manxs na plateia emociona e diz que lugar de rap é em todo lugar

3°: Djonga
Djonga ladrão, roubou meu coração. Será que alguém ainda não conhece essa potência? Perdeu

Alexandre Matias: Jornalista, curador de música e diretor artístico

1°: Alessandra Leão
O terreiro da percussionista pernambucana é a história da música brasileira

2°: Thiago França e Tony Allen
O saxofonista do Metá Metá e o baterista de Fela Kuti, os dois a 80 km/h

3°: Ana Frango Elétrico
Mutante hipster vintage bossa nova é a camuflagem da vez da poeta, produtora e musicista

Debora Pill: Jornalista e pesquisadora de música brasileira contemporânea

1°: Alessandra Leão
O tambor e o sagrado. Uma mulher e sua potência coletiva. Autêntico e político

2°: Emicida
O ritmo e a poesia em momento histórico no Theatro Municipal de São Paulo

3°: Josyara
O brilho e a força de quem é e se sabe original. Frescor ardente do sertão baiano

Renan Guerra: Colaborador do Scream & Yell e do Monkeybuzz

1°: Alice Caymmi
Sob direção de Paulo Borges, Alice se mostra gigante, dominando palco e público

2°: Fafá de Belém
A reinvenção de uma artista grandiosa, que não tem medo de cantar o seu tempo

3°: Vitor Ramil
A sabedoria de Vitor ao cantar os poemas de Angélica Freitas é arrebatadora

Sarah Oliveira: Apresentadora

1°: Emicida 
O Municipal tremeu e refletiu sobre amor, violência, racismo e preconceitos

2°: Milton Nascimento
Milton Deus Nascimento toca piano e abala nossas estruturas. Zé Ibarra surpreende. E brilha muito

3°: Maria Bethânia
Tudo nesse show é muito forte. E que banda. Gonzaguinha na voz da Bethânia é algo inexplicável

 

SHOW INTERNACIONAL

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Patti Smith: 9 pontos
Kendrick Lamar / A Place to Burry Strangers: 3 pontos (cada um)

João Perassolo: Repórter da Folha

1°: A Place to Burry Strangers
Microfonia à toda prova e luz estrobo com direito a quebrar guitarra

2°: Ride
Plateia animada fez importante banda de shoegaze estender show e dar dois bis

3°: Slayer
Último e emotivo show da mais polêmica banda de thrash metal, que se aposentou

Laura Lewer: Repórter do Guia

1°: Patti Smith 
A história de uma vida cantada em um show. Ouvir a poesia de Patti de perto é transcendental

2°: Lauryn Hill
Lauryn Hill interpretando seu filho único é a prova de  que sua obra é maior que as barreiras do tempo

3°: St. Vincent
Annie e seu acervo de guitarras e músicas poderosas têm a força de uma banda inteira

Lucas Brêda: ​Repórter do Guiarepórter de música da Ilustrada

1°: Kendrick Lamar
Um dos grandes desta década estreou com um show pop e impulsionado pelo ineditismo

2°: Sun Ra Arkestra
Marshall Allen mantém o legado de Sun Ra, com uma banda que desafia os limites da criatividade

3°: Lauryn Hill
Os 20 anos de seu único disco a deixaram ainda mais relevante. Renovou arranjos para o público

Thales de Menezes: ​Jornalista e crítico

1°: Patti Smith
Uma lenda divina do rock falando aos corações de pelo menos três gerações de fãs

2°: King Crimson
Nem parece um show de rock, mas a criatividade e a subversão musical levam ao êxtase

3°: Lenny Kravitz
Show mainstream tem que ter todos os hits na ordem certa; ele sabe mesmo fazer a coisa

Thiago Ney: ​Jornalista e editor da newsletter MargeM

1°: Patti Smith
Uma celebração potente e emocionante

2°: Arctic Monkeys
Uma das grandes bandas do rock atual

3°: Hot Chip
Show para quem sabe que dançar é o melhor remédio

CONCERTO

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Maria João Pires: 7 pontos
John Eliot Gardiner: 7 pontos
Dos Cânions às Estrelas : 3 pontos 

Camila Fresca: Jornalista e colaboradora da Revista Concerto e da Folha

1°: Maria João Pires
Diva do piano, Maria João vai do lirismo etéreo ao drama vigoroso

2°: Dos Cânions às Estrelas
Um dos mais belos concertos da temporada, sob a batuta de Heinz Holliger

3°: 100 Anos Claudio Santoro
Impressionante trabalho dos jovens com a obra de Claudio Santoro

Irineu Franco Perpétuo: Jornalista e tradutor

1°: John Eliot Gardiner
Um coro deslumbrante, galvanizado por um regente genial, em repertório mágico

2°: Elina Garanca
O apogeu reluzente de uma diva da ópera

3°: Antonio Meneses e Cristian Budu
Música de câmara refinada, com DNA brasileiro

Nelson Rubens Kinze: Editor da Revista Concerto

1°: Maria João Pires
 O tempo parou com os dramas e a poesia de Beethoven e Chopin

2°: John Eliot Gardiner
Excelência na música antiga, com todas as cores e afeto

3°: Dos Cânions às Estrelas
Obra-prima do século 20 em ótima interpretação

Sidney MolinaViolonista da Quaternaglia e crítico da Folha

1°: Dos Cânions às Estrelas
 Sons da terra e canto dos pássaros com Osesp memorável

2°: John Eliot Gardiner 
Música histórica com refinamento, teatralidade e vozes perfeitas 

3°: Maria João Pires
Utopias ainda possíveis em sonatas de Beethoven e noturnos de Chopin

Úrsula Passos: Editora-assistente da Ilustrada

1°: Orquestra Sinfônica de Montreal
Eu não gostava muito de Brahms, até esse concerto; bis de tirar o fôlego

2°: Bethoveen Total
Já que não aguentaríamos ficar sentados as nove seguidas, foi um fim de semana e tanto

3°: A Cor Amarela
Foi mágico descobrir um novo instrumento e o compositor chinês

ÓPERA

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

L'Italiana in Algeri: 10 pontos
Prism: 9 pontos
O caso makropulos : 4 pontos

Camila Fesca:  Jornalista, colaboradora da Revista Concerto e da Folha

1°: Prism 
Pulsante e vibrante, obra contemporânea emocionou ao tratar de tema sensível

2°: L'Italiana in Algeri
Parceria de Valentina Peleggi e Livia Sabag resultou em deliciosa produção

3°: Ritos de Perpassagem 
Outra ópera contemporânea, agora com a invenção de Flo Menezes

Isabel Teles: Repórter do Guia

1°: L’Italiana in Algeri
Ótimo trabalho de mulheres na direção e no elenco atualiza o enredo com sucesso

2°: Prism
Prova de que montagem e tema contemporâneos também combinam com ópera

3°: Rigoletto
Montagem literal do clássico provoca desconforto e reflexões necessárias

Nelson Rubens Kinze: Editor da Revista Concerto

1°: L’Italiana in Algeri
Toda a inspiração de Rossini em montagem fluente e divertida, com ótimo elenco

2°: Rigoletto 
Produção caprichada de obra-prima de Verdi reforça vocação do Municipal

3°: Ritos de Perpassagem
Arte multifacetada em instigante espetáculo cênico-visual-musical

Sidney MolinaViolonista da Quaternaglia e crítico da Folha

1°: O Caso Makropulos 
Bela homenagem à soprano Eliane Coelho em Janácek no Theatro São Pedro

2°: Ritos de Perpassagem
Flo Menezes: especulatividade, numerologia e artesanato impecável

3°: Prism
Medo e tristeza em ópera contemporânea que salvou temporada fraca do Municipal

Úrsula Passos: Editora-assistente da Ilustrada

1°: Prism
O segundo ato desta ópera de mulheres foi um acontecimento inesquecível

2°: L’Italiana in Algeri
Anibal Mancini e Ana Lucia Benedetti deram um show de vozes

3°: O Caso Makropulos 
Queremos mais Janácek e mais Eliane Coelho

PEÇA

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Stabat Mater: 8 pontos
Gota d'Água {Preta} / Mãe Coragem / Uísque e Vergonha: 3 pontos (cada um)

Amilton de Azevedo:  Professor e crítico de teatro

1°: Stabat Mater
Impactante organização formal do material biográfico e conceitual

2°: Black Brecht: E se Brecht Fosse Negro? 
Potência na sobreposição de camadas que racializam questões do teatro

3°: (In) Justiça
Contundente articulação ética e estética na lida com a complexidade do tema

Celso Curi:  Jornalista e editor do Off Guia de Teatro

1°: Stabat Mater
É sem dúvida alguma, o espetáculo mais importante do ano e ousaria dizer dos últimos anos

2°: Apenas o Fim do Mundo
Fala de algo fundamental nos dias de hoje, o amor

3°: Terror e Miséria no Terceiro Milênio
Uma imersão reflexiva sobre o momento atual do Brasil

Lenise Pinheiro:  Coautora do blog Cacilda

1°: Uísque e Vergonha
Um circo de amor, literatura, sexo e rock’n rolll

2°: O Ovo de Ouro
Montagem cheia de predicados, dilemas e encontros

3°: (In)Justiça
Sinapses e digressões da Companhia de Teatro de Heliópolis

Maria Luísa Barsaneli:  Jornalista especializada em teatro

1°: Mãe Coragem
Grandes atuações numa encenação potente e atual do clássico de Brecht

2°: Stabat Mater
Janaina Leite une teoria e estética experimental numa profunda discussão sobre o feminino

3°: Fim
Felipe Hirsch e um ótimo elenco encontram a beleza no caos

Paulo Bio Toledo:  Crítico de teatro

1°: Gota d'Água {Preta}
Estética negra criando novos significados para textos clássicos do teatro brasileiro

2°: O Circo Bélico
Lições de teatro popular, trabalho coletivo, empenho estético e força política

3°: Eu de Você
Olhar sensível e atento para a sociedade e bonita homenagem ao teatro

MUSICAL

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

As Cangaceiras: 9 pontos
Billy Elliot: 5 pontos
Chaves: 9 pontos

Edgar Olímpio de Souza:  Editor da revista Stravaganza

1°: As Cangaceiras
Newton Moreno relê o cangaço épico e criminoso, desnudando os mecanismos de poder

2°: Lazarus
Meditação estética e dramática, epitáfio artístico e existencial de David Bowie

3°: Chaves
O legado perene de Bolaños, criador do personagem cult e da vila dos remediados

Kyra Piscitelli:  Jornalista e crítica teatral dos prêmios APCA e Aplauso Brasil

1°: Chaves
Surpreendeu ao homenagear os palhaços e ir além da famosa série televisiva

2°: Escola do Rock
Produto superior ao original e sem réplica, foi uma necessária aula de irreverência

3°: As Cangaceiras
Feminino, potente e brasileiro; o musical emocionou o público e fez refletir

Luiz Amorim:  Diretor, ator e júri do prêmio Shell de Teatro

1°: Billy Elliot
Pela sensibilidade e emoção da história, contada com apuro técnico, beleza e competência

2°: As Cangaceiras
Pela contundência dramatúrgica, pela entrega da equipe e do elenco e pela brasilidade do tema

3°: Escola do Rock
Pela eficiência musical na complexidade da montagem, realizada com excelência

Miguel Arcanjo Prado:  Colunista do UOL e crítico da APCA

1°: Se essa Lua Fosse Minha
Inédito e brasileiro, uniu equipe com talento, conquistando o público

2°: Billy Elliot
Crianças talentosas demonstrando que preconceito é ignorância inexplicável

3°: Chaves
Ousada, a homenagem a Bolaños e sua obra teve elenco afinado e texto comovente

Nelson de Sá:  Jornalista e crítico de teatro da Folha

1°: As Cangaceiras
O outro lado do cangaço, com risco e inteligência, do autor Newton Moreno à atriz Carol Badra

2°: Pretoperitamar
Reunindo grandes vozes femininas, um musical inovador como o homenageado Itamar Assumpção

3°: Novos Baianos
Retrato alegre da banda de Luiz Galvão, com versos tão significativos  hoje como nos anos 1970

DANÇA

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Fúria: 9 pontos
A Biblioteca de Babel / Forein Body / Trick Cell Play: 3 pontos (cada um)

Amanda Queirós:  Jornalista e coeditora do criticatividade.com

1°: Foreign Body 
Solista grita por empatia ao encarnar dor e solidão provocadas pela LGBTfobia

2°: Aquele que Cai 
Física se transforma em poesia neste espetáculo sobre busca por equilíbrio

3°: Fúria
Elenco poderoso conjuga destruição e criação para exaltar força de transformação

Ana Francisca Ponzio:  Jornalista, crítica e curadora na área de dança

1°: Fúria
Plenitude artística de Lia Rodrigues neste espetáculo em que a fúria jorra vertiginosamente

2°: Plano Sequência / Take 2
Fusão de linguagens num espetáculo que é uma estreia a cada reconstrução

3°: Trr
A inteligência do gesto em um solo que percorre filigranas, redimensionando espaço e tempo

Cassia Navas:  Pesquisadora e ensaísta

1°: Trick Cell Play 
Pela exata força da escrita de Lock, encarna uma nova (e nossa) dança teatral

2°: Happy Island
Mergulho em ilha-continente povoada por artistas desde e pra sempre diversos

3°: Âgö
Como o vento, em potente solo, uma afro-diáspora se desvela aqui e agora

Iara Biderman:  Jornalista

1°: Fúria
Por nos deixar respirar, nos deixar existir

2°: Anthem
Um hino para os corpos contemporâneos

3°: Chemin du Jour
O caminho iluminado da dança-meditação

Maria Pia Finocchio:  Presidente do Sinddança

1°: A Biblioteca de Babel 
Um DNA especial com toda sua informação biológica

2°: Sonhos Vividos
Eternamente Elis ontem, hoje e sempre

3°: Goitá
Acoreografia aborda o universo da cultura popular brasileira

EXPOSIÇÃO

VOTAÇÃO DO JÚRI  ​

Sertão: 6 pontos
Tarsila Popular: 6 pontos
Entrevento / Marc Ferrez: 3 pontos (cada um)

Celso Fioravante: Editor do Mapa das Artes

1°: Sertão
Existirmos, a que será que se destina

2°: Xilo Corpo e Paisagem
É peroba do campo, é o nó da madeira, caingá, candeia

3°: Vaivém
Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio

Francesco Perrotta-Bosch: Arquiteto e crítico

1°: Tarsila Popular
A exposição verdadeiramente completa

2°: Letizia Battaglia: Palermo
Inesquecíveis rostos femininos e barbárie da máfia em fotos

3°: À Nordeste
Força e abundância da cultura popular nordestina hoje

Gisele Kato: Editora do canal Arte 1

1°: Entrevento
Numa sociedade um tanto anestesiada, um artista capaz de aguçar nossos sentidos

2°: Grada Kilomba: Desobediências Poéticas
Porque ainda vivemos sob o eco da colonização, no mundo patriarcal

3°: Tarsila Popular
México tem Frida, nós temos Tarsila! Exagero? As filas somaram quase 403 mil pessoas

Silas Martí: Editor do núcleo de Cultura

1°: Sertão
Mostra revelou novíssima geração de artistas que retratam a violência do Brasil atual

2°: Tarsila Popular
Obras-primas e lado B da modernista deram quadro completo de sua obra fundamental

3°: Márcia Pastore
Delicadeza e brutalidade se chocam numa das mais belas montagens da Pinacoteca

Tadeu Chiarelli: Historiador, crítico e curador

1°: Marc Ferrez, Território e Imagem
Marc Ferrez apresentado como artista, homem de ciência e empresário

2°: À Nordeste
Mesmo confusa, a mostra apresentou excelente panorama da complexa produção do Nordeste

3°: Featuring
Reunião de obras dos três jovens que apostam numa redefinição do que pode ser a pintura hoje

PEÇA INFANTIL ​

VOTAÇÃO DO JÚRI*

* Após uma desistência de última hora, excepcionalmente, a categoria Peça Infantil ficou com quatro jurados.

O Dia em que a Minha Vida Mudou por Causa de um Chocolate Comprado nas Ilhas Maldivas : 6 pontos
Fragmentos do Quintal/ História do Brasil: 3 pontos (cada um)

Bia Rosenberg: Cria, escreve e dirige espetáculos para crianças

1°: O Dia em que a Minha Vida Mudou por Causa de um Chocolate Comprado nas Ilhas Maldivas
Delicioso e muito engraçado retrato do fim da infância e do começo da adolescência   

2°: Vamos Comprar um Poeta
Espetáculo fundamental que ressalta a importância da arte como valorização da vida

3°: A Verdadeira História do Barão
Circense e maluco, mostra os bastidores de teatro e a história do Barão de Münchhausen​

Dib Carneiro Neto: Editor e crítico do site Pecinha É a Vovozinha!

1°: O Dia em que a Minha Vida Mudou por Causa de um Chocolate Comprado nas Ilhas Maldivas
Com título quilométrico, a peça retrata uma idade importante na vida dos pré-adolescentes

2°: Dom Quixote
A Cia UM acerta no clássico de Cervantes, com um retrato da solidão na velhice

3°:  Vamos Comprar um Poeta
Caiu como uma luva a  peça sobre a importância das ideias, da criatividade e da cultura 

Gabriela Romeu: Crítica do Guia

1°: Fragmentos do Quintal
Feito com delicadeza, o espetáculo de bonecos convoca a saudade de brincar no quintal 

2°: Existo
Arrebatadora, a peça traz um diálogo íntimo sobre questões de identidade de gênero

3°:  Monstruário
O humor é usado para espantar o medo na peça que dialoga com o imaginário das crianças

Mônica Rodrigues da Costa: Crítica do Guia

1°: História do Brasil 
Épica e poesia se unem com humor e ritmo para provocar o senso crítico infantil

2°: O Mágico di Ó
Retirantes viajam à terra de Oz para pedir um coração, coragem e água pro sertão

3°: Aladdin, o Musical 
Atuação contagiante de bailarinos cantores renova história de amor do conto árabe​

RESTAURANTE

Cais: 7 pontos
Charco: 6 pontos
Cepa: 5 pontos 

Ailin Aleixo: Do site Gastrolândia

1°: Teva
Um vegano para qualquer pessoa que goste de comer bem. Muito bem!

2°: A Baianeira
A chef Manuelle Ferraz faz comida de afeto com delicadeza e potência

3°: Cepa
Cozinha calcada no frescor, na qualidade dos insumos e no minimalismo

Josimar Melo: Crítico da Folha

1°: Charco
Formas inspiradas de usar o fogo em carnes e vegetais; atenção às sobremesas

2°: Banzeiro
Sabores amazônicos se alternam em pratos tradicionais e autorais

3°: Marukami
Trabalhando em família, o chef lapida a tradição de que menos é mais

Luiza Fecarotta: Crítica da Folha

1°: Cais
Moçada faz inovadora e instigante cozinha com profissionalismo

2°: Cepa
Respeita ingredientes, foge do óbvio e faz serviço adorável e competente

3°: Pipo
Alegria de compartilhar à mesa receitas calorosas e bem executadas no MIS

Magê Flores: Jornalista da Folha

1°: Pipo
Encantador, com cozinha potente, técnica e deliciosa (e um belo salão)

2°: Cais
Restaurante que surpreende com ingredientes e preparos; jovem e maduro

3°: Cepa
Acolhedor, seja pela simpatia no salão, pelos pratos e pelos preços amigáveis

Marina Consiglio: Repórter do Guia

1°: Charco
A intensidade da brasa para realçar o que já está lá; tão simples e tão saboroso

2°: Cais
Este cais inovador é um respiro para quem quer fugir da monotonia

3°: Cepa
Proposta despretensiosa com bons produtos e bom salão

CASA DE SANDUÍCHE

Fat Cow: 9 pontos
Patties: 8 pontos
Gero: 5 pontos 

Junior Ferraro: Diretor da revista da Azul

1°: Fat Cow
Vontade de morar no Eggie Murphy, burguer com gema mole e demi-glace

2°: Chimi Choripanes 
Pão com linguiça argentino ganha versões inspiradas e bem temperadas

3°: Gero Panini 
Peça o panini com bresaola, rúcula, limão e queijo de cabra... e seja feliz

Luciana Mastrorosa: Autora da coluna Menu do Dia, no UOL Viva Bem

1°: Fat Cow
Sanduíches criativos, com ingredientes artesanais e sofisticados

2°:  Gero Panini 
Sabores da Itália, com ciabattas bem recheadas e ingredientes frescos

3°: Muda
Burgers de carne orgânica ou veganos com uma proposta sustentável

Marina Consiglio: Repórter do Guia

1°: Patties
O hambúrguer perfeito tem preços camaradas e equipe super atenciosa

2°:  Burgay
Shantay you stay

3°: Ecully Charbon 
Um verdadeiro hambúrguer gourmet

Marjorie Zoppei: Diretora de redação da revista Sociedade da Mesa

1°: Patties
Hambúrgueres sem firulas, com preços justos e em lugar fora do óbvio

2°:   Gero Panini  
Sanduíches com recheios de primeira e pães sensacionais

3°: Chimi Choripanes
Com preços modestos, os sanduíches de linguiça são generosos

BAR

Bar dos Arcos: 9 pontos
Lupe Bar y Taqueria: 5 pontos
Nit Bar de Tapas: 4 pontos 

Carol barduk: Do Instagram @turistandosp

1°: Bar dos Arcos
Bar rústico no Theatro Municipal, com drinques incríveis e até uma piscina de bolinhas

2°: Bar do Cofre
Dentro de um cofre, tem drinques do famoso SubAstor, alguns exclusivos e tematizados

3°: Drinkeria
Com ótimo custo benefício, tem clima de balada e coquetelaria de alto padrão

Fabio Wright: Jornalista e criador do site Taste & Fly 

1°: Bar dos Arcos
O subsolo do Municipal ganhou um dos bares mais bonitos (e instagramáveis) da cidade

2°: Nit Bar de Tapas
Tapas surreais de um chef catalão pulsam em ambiente repleto de alto-astral

3°: Periquita & Gin Club
Cardápio com 50 gins-tônicas e muita badalação madrugada adentro

Gabriel Gasparini: Do Instagram @gaspaindica

1°: Lupe Bar y Taqueria
Legítima comida mexicana e coquetéis a preços atraentes em ambiente descolado e arejado

2°: Nit Bar de Tapas
Com a mesma qualidade da casa irmã, menu de tapas típicas e coquetéis bem executados

3°: Baixo Mici
Acanhado e aconchegante, tem preços atraentes e petiscos simples, mas bem feitos

Lalai Persson: Editora das páginas Chicken or Pasta e SP24HRS

1°: O Mirandês
Me ganhou com as mesinhas na calçada, menu delicioso, cerveja gelada e bons drinques

2°: Bar dos Arcos
Concorrido desde que abriu, tem ambiente bacana, ótimos drinques e boa trilha sonora

3°: Arlete Bar e Mercearia
Belisquetes saborosos e drinques do Ale D’Agostino, não tem como dar errado

Leonardo Sanchez: Repórter do Guia

1°: BTNK
Ótima opção fora do eixo centro-zona oeste, com música e ambiente excepcionais

2°: Lupe Bar
Ameaça tripla: ótimos comes, bebes e preços

3°: Bar dos Arcos
Apesar de caro, oferece uma experiência para além dos elegantes balcões luminosos

BAR DE CERVEJA

Croma Beer Co.: 9 pontos
Greenhouse: 5 pontos
Canoa Cervejaria: 4 pontos 

Gustavo Simon: Jornalista da Folha

1°: Croma Beer Co.
Não inventa moda, faz o básico com honras (mas um bom isolamento acústico cairia bem)

2°: Canoa Cervejaria
Porque a gente não tem que ser obrigado a ir sempre a Pinheiros pra beber bem

3°: Greenhouse
O esquema é zero artesanal, mas há ocasiões em que o profissionalismo resolve

Ju Simon: Autora do blog Siga o Copo, no UOL

1°: DemocraftBeer 
“beerdemocracia” com bons chopes a preço fixo e comidinhas cervejeiras

2°: Canoa Cervejaria
Cervejarias do coração num lugar lindo, com atendimento fofo e sem chatice

3°: Levedura
Oásis cervejeiro - no antro da frescura - em chopes tirados no capricho

Mariana Agunzi: Jornalista da Folha

1°: Croma Beer Co.  
Cervejas instigantes feitas com ingredientes inusitados; os comes não deixam a desejar

2°: 3 Brasseurs
A filial mantém sua marca: bebida fresca, encorpada, e boas flammes para acompanhar

3°: Maniga’s Brew Pub 
Leva cervejas gostosas e a bom preço para além da rota Pinheiros-Vila Madalena

Otávio Valle: Jornalista da Folha

1°: Greenhouse  
Na região do largo da Batata, espaço bacana e descontraído; golaço da Hoegaarden

2°: Empório da Cerveja
Interessante cervejaria de autosserviço, com boa oferta nas torneiras ou garrafas

3°: 3 Brasseurs
Segue o padrão europeu da última década; apesar do preço, a qualidade é indiscutível

Sandro Macedo: Editor do Guia e autor do blog da Folha Copo Cheio

1°: Croma Beer Co. 
Brewpub ajudou a destacar a Vila Madalena no mapa cervejeiro

2°: Mad Dwarf
Da cervejaria catarinense sempre é possível tomar um rótulo original

3°: Greehouse
O melhor lugar para se tomar uma Hoegaarden no hemisfério Sul

FESTA

Batekoo: 6 pontos
Mamba Negra: 4 pontos
Blum / Casplock / Cremosa Vinil / Heavy Baile: 3 pontos (cada um)

Cláudia Assef: Jornalista e DJ

1°: Capslock
A Capslock viveu um 2019 prolífico! Legal ver uma festa de quase dez anos de estrada com frescor

2°: Mamba Negra
Continua com lineups lindos, em que as mulheres têm vez. E não são só nomes conhecidos

3°: Vampire Haus
Adoro o jeito punk que o casal Belalugosi encara o ofício. Segue firme e amealhando mais vampiros

Chico Cornejo: Sociólogo

1°: Batekoo
A pista talvez seja o melhor lugar para pôr o que uma juventude ameaçada diariamente teme

2°: Gop Tun
Após quase dez anos, ainda explora a diversidade musical de forma acessível e empolgante

3°: Discopedia
Prova mais contundente de que geeks sabem, sim, se divertir

Danilo Cabral e Flavia Lacerda: Criadores do Chicken or Pasta

1°: Cremosa Vinil
A seleção das DJs é finíssima, mistura black music, disco music e grooves

2°: Caldo
Resistência na ocupação com curadoria que abre para novos nomes

3°: Batekoo
2019 foi de tantas conquistas que seria injusto deixá-la de fora

João Perassolo: Repórter da Folha

1°: Blum
Festa de techno colorida e leve, inovou com tenda de redução de danos

2°: Mamba Negra
Há quase sete anos aumentando a presença de mulheres e travestis na cena eletrônica

3°: Sangra Muta
Edições com mais performers que DJs valorizaram a performance nas baladas

Karen Cunha: Curadora e gestora cultural

1°: Heavy Baile
Show, política, catarse. Melhor coisa de 2019 

2°: Batekoo
Polo de novos artistas. Afrofuturismo

3°: 12 Polegadas
Os mestres KL Jay e DJ Hum dando aula de discotecagem em vinil

MELHORES DO PÚBLICO

Pela internet, os leitores também tiveram a chance de escolher seus preferidos. Ao todo, as enquetes de melhores do ano somaram mais de 190 mil votos; confira os vencedores abaixo e o resultado completo.

CINEMA

Filme nacional: “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles - 746 votos (29%)
Filme estrangeiro: “Parasita”, de Joon-ho Bong - 409 votos (28%)
Blockbuster: “Coringa”, de Todd Phillips - 703 votos (59%)
Animação: “Homem-Aranha no Aranhaverso”, de Peter Ramsey, Bob Persichetti e Rodney Rothman - 278 votos (29%)

SHOWS E CONCERTOS

Show nacional: Emicida -  2.226 votos (30%)
Show internacional: BTS  - 3.145 votos (66%)
Festival de música: Coala Festival - 746 votos (28%)
Concerto: Beethoven Total, no Theatro Muni-cipal de São Paulo - 174 votos (21%)
Ópera: “Rigoletto” - 2.029 votos (55%)

TEATRO E DANÇA

Peça: “Inferno - Um Interlúdio Expressio-nista”, de André Garolli - 2.349 votos (32%)
Musical: “Isso que É Amor”, de Ulysses Cruz - 2.447 votos (32%)
Monólogo: “Eu de Você”, de Denise Fraga - 5.609 votos (47%)
Espetáculo de dança: “Depois”, da Studio3 Cia. de Dança - 3.951 votos (38%) 

EXPOSIÇÃO
Leonilson Arquivo e Memória Vivos - 2.041 votos (33%)

GRANDE EVENTO
Casa NBA - 2.517 votos (37%)

PEÇA INFANTIL 
“Quer Mesmo Saber”, de Amauri Falset - 8.668 votos (32%)

RESTAURANTE
Tamashii - 3.148 votos (22%)

GULOSEIMAS

Casa de sanduíche: Patties - 5.231 votos (33%)
Cafeteria: Café Escandinavo - 13.945 votos (48%)

BARES

Novo Bar: Venuto - 5.119 votos (26%)
Cervejaria: Canoa Cervejaria - 4.226 votos (41%)

NOITE

ODD - 1.313 votos (22%)

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