Entre os destaques está "Travessia" (2017), de Safira Moreira, exibido no festival de Roterdã, na Holanda. O filme discute a estigmatização de famílias negras e o apagamento de suas histórias.
Já o documentário "Caixa D’água: Qui-lombo É Esse?" (2012), de Everlane Moraes, mostra a identidade racial de um bairro urbano remanescente de um quilombo.
Outra obra que participou de festivais internacionais é "Minha História É Outra" (2019), de Mariana Campos, que narra uma intensa paixão entre duas mulheres negras. Na obra, uma delas questiona a possibilidade de construir uma relação de afeto à longo prazo.
Com um protagonista masculino, "Cinzas" (2015), de Larissa Fulana de Tal, discute o racismo estrutural ao retratar a rotina de um homem negro que mora longe do trabalho, é cobrado por pontualidade e é constantemente abordado por policiais.
Completam a programação os curtas "Seremos Ouvidas" (2020), de Larissa Nepomuceno, sobre a luta de mulheres surdas em uma sociedade sexista; "Entre Passos" (2012), de Elen Linth, que discute as angústias e medos de uma mulher negra; e "Matriz" (2018), de Taís Amordivino, que conta a história de uma mulher que aprende a lidar com a distância das filhas.
Mostra On-line de Diretoras Mulheres
Sáb. (12) a 26/9 em itaucultural.org.br. Grátis.
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