Uma sala decorada cheia de pistas escondidas e um objetivo: descobrir como sair dela em 60 minutos. Essa é a proposta dos jogos de imersão que começaram a pipocar em São Paulo no ano passado e viraram febre.
O primeiro deles, o Fugativa, foi inaugurado em abril de 2015. De lá para cá, abriram mais cinco espaços do tipo e, neste fim de semana, a cidade ganha sua sétima marca do segmento, o Escape Hotel, em Pinheiros. Com ele, serão 25 salas por aqui, já que os locais geralmente têm mais de um cômodo, cada um com um enredo diferente.
Pensadas principalmente para o público adulto, as histórias variam: numa delas, o grupo precisa desvendar o sumiço de um detetive; em outra, recuperar tesouros maias em um templo; e assim por diante.
A brincadeira, embora não custe menos de R$ 50 por pessoa, vem acumulando fãs. É o caso do auditor-fiscal da Receita Federal Adriano Freitas, que já jogou em 13 salas —escapou de nove.
"Sempre gostei de enigmas, mas eles geralmente são individuais e virtuais. Essa experiência é diferente, você está dentro de um cenário interagindo com amigos", opina.
Adriano ainda não testou o jogo fora do Brasil, onde surgiu. O modelo começou no Japão, há cerca de oito anos, e se espalhou por Ásia, Europa e EUA, conta Tony Wang, empresário que fez uma maratona de "escapes" em Nova York antes de abrir o Escape Room na Vila Mariana.
A seguir, o "Guia" apresenta todas as salas de "escape game" de São Paulo, suas tramas e algumas dicas (sem spoilers), o nível de dificuldade de cada uma —apontado pelos próprios proprietários— e conta como foi a sua experiência no jogo real (brincamos em sete e vencemos em três). Achou pouco? Tente!
Conheça os "escapes" que existem em SP e veja de quais o "Guia" escapou:
não escapamos
12h25
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