Descrição de chapéu alimentação
Passeios

Em SP, festival do MST tem feira de ingredientes, show de Arnaldo Antunes e mostra de cinema

O evento acontece até domingo (11) no parque da Água Branca, região oeste da cidade, e terá também Marina Lima no encerramento

São Paulo

A 5ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), acontece até domingo (11) no parque da Água Branca, na região oeste de São Paulo.

Ocupando o mesmo espaço das edições anteriores, o evento oferece, além de alimentos in natura e ingredientes regionais, uma programação com shows, debates no Café Literário e um espaço com gastronomia típica do país, o Culinária da Terra. O festival também vai fazer a distribuição e mudas e sementes de plantas durante o domingo.

A imagem mostra um estande de feira com uma variedade de produtos expostos, incluindo sacos de grãos e outros alimentos. Ao fundo, há bandeiras penduradas e uma decoração colorida. Uma pessoa está visivelmente ocupada, possivelmente tirando uma foto ou interagindo com os produtos. A iluminação é natural, proveniente de janelas ao fundo.
Produtos à venda na Feira Nacional da Reforma Agrária de 2023 Ronaldo Silva/ Folhapress - Rubens Cavallari/Folhapress

Na área de gastronomia, é possível encontrar a cozinhas de 23 estados, com pratos preparados com ingredientes da produção camponesa, como o arroz com pequi de Goiás, a paella caipira de São Paulo, o tambaqui ao leite de castanha-do-pará e a moqueca do Espírito Santo.

Outras opções incluem caldos tradicionais do Tocantins, porco no tacho com mandioca do Mato Grosso do Sul e chuleta na chapa com arroz do Rio Grande do Sul. Esses pratos serão vendidos diariamente das 9h às 21h.

Além da gastronomia, a programação inclui oficinas e atividades culturais em todos os dias. O foco das conversas na sexta-feira estará nos desafios da alimentação saudável e no papel da agroecologia na crise ambiental. O rapper Djonga encerra a programação com um show às 19h30.

No sábado, serão realizados cursos voltados à produção alimentar e à cozinha popular, com destaque para a oficina Sabores da Reforma Agrária, às 15h. À noite, será a vez de ouvir os cantores Maciel Melo e Carlos Santana.

O domingo reserva a programação mais extensa. Pela manhã, ocorre o lançamento da Jornada de Alfabetização das Periferias de São Paulo. Às 11h, acontece uma oficina que junta a cozinha com apresentações musicais.

Às 13h, no Palco Terra, haverá o show "Resenha do Samba Paulista", com a presença da Velha Guarda da Vai-Vai, Camisa Verde e Branco, Nenê de Vila Matilde e Acadêmicos do Tatuapé.

Em seguida, às 14h, será a vez de a Charanga do França, grupo famoso no Carnaval que mistura sopros e percussão com repertório popular, se apresentar ao público. Encerrando o evento, o Festival por Terra, Arte e Pão reunirá artistas de diferentes estilos no Palco Arena, a partir das 19h.

Entre os nomes confirmados está Catto, que apresenta um repertório mesclando música popular com referências contemporâneas. Outro destaque é o rapper mineiro FBC, que combina rap com sonoridades do funk e da música eletrônica brasileira.

Paulinho Moska também sobe ao palco com canções de MPB e pop rock. O grupo Fat Family apresentará seus clássicos, unindo elementos de soul, gospel e R&B. Marina Lima, que canta MPB e rock brasileiro desde os anos 1980, também está na lista

Por fim, Arnaldo Antunes, ex-integrante dos Titãs, completa a noite com seu repertório autoral que mistura punk rock e influências da música popular.

Uma mostra de cinema também está prevista para acontecer no sábado e no domingo, das 12h30 às 15h30, com oito filmes. As produções abordam temas como agroecologia, resistência no campo, tecnologia e diversidade.

Na lista, estão "Máquinas Chinesas", "Assentamento Olga Benário: Sementes da Resistência", "Terra Vista" e "O Fantasma Ronda o Acampamento" —todos de 2025. Completam a exibição os títulos "Kudumbashree de Kerala", "Resistências, Desafios e Tecnologia para o Campo", "Identidades na Luta do Campo" e "Comuna o Nada".

Como chegar?

A melhor opção de acesso por transporte público é pela estação de metrô Palmeiras–Barra Funda, que faz parte da linha 3–Vermelha do metrô e as linhas 7–Rubi e 8–Diamante da CPTM. A estação fica a cerca de 800 metros do parque, e o trajeto a pé leva de 6 a 10 minutos, seguindo pela avenida Francisco Matarazzo.

Para quem optar por ônibus, várias linhas atendem a região, como 875A-10 (Lapa/Vila Mariana), 875C-10 (Lapa/Metrô Ana Rosa) e 978J-10 (Terminal Lapa / Metrô Barra Funda).

O acesso de carro é facilitado pelas avenidas Pacaembu, Sumaré e Marginal Tietê. O parque da Água Branca tem estacionamento próprio com entrada pela avenida Francisco Matarazzo, embora as vagas sejam limitadas e por ordem de chegada.

Feira Nacional da Reforma Agrária

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais