Badminton, sucesso em SP, tem treinos grátis e em quadras especiais; saiba onde praticar

Jogo usa peteca e raquete e terá dois representantes brasileiros nas Olimpíadas de Paris

A imagem mostra uma raquete de badminton posicionada sobre uma superfície verde, com uma peteca amarela em cima da rede da raquete. A raquete tem um cabo preto e uma estrutura metálica com cordas visíveis.

Esporte é praticado com uma raquete e peteca Folhapress

São Paulo

O badminton é um esporte praticado desde o século 19. A verdadeira origem da modalidade é incerta, mas é fato que se tornou olímpica apenas nos Jogos de Barcelona, em 1992.

Praticado com rede, raquete e peteca — também chamada de volante ou pena —, o badminton é cercado de curiosidades. A começar pela quantidade de jogadores, que podem até ser dois por equipe, sendo que cada uma ocupa metade da quadra.

O jogo começa pelo saque com a peteca. Nas competições oficiais, ela é feita com penas tiradas do lado esquerdo do corpo dos gansos. Isso porque os animais dormem sobre a asa direita e amassam a pluma, o que interfere no formato do volante e no desempenho da partida.

Segundo a Confederação Brasileira de Badminton, o jogador que saca deve fazer a jogada na diagonal, com parte dos pés numa posição imóvel no chão e acertar a base da peteca primeiro.

A partida segue com cada equipe rebatendo o instrumento durante três sets de 21 pontos. O escore aumenta quando a peteca encosta na área adversária ou se um jogador comete falta. Dessa forma, o placar fica mais favorável à equipe contrária.

A imagem mostra uma quadra de badminton coberta, com várias pessoas jogando. O piso é verde e as linhas de marcação são visíveis. Ao fundo, há uma parede verde e bandeiras penduradas. As pessoas estão distribuídas pela quadra, algumas em movimento, enquanto outras estão paradas.
Jogo de badminton pode ser individual ou em duplas - Folhapress

Vence a disputa quem ganhar dois sets primeiro. Se houver empate, a regra consiste em declarar vitória daquele que abrir vantagem de até dois pontos. Para quem vê de fora, o jogo parece acontecer devagar, mas a modalidade é uma das mais rápidas do mundo, já que a peteca pode atingir até 500 km/h em algumas partidas.

Nos Jogos de Paris, a competição da modalidade ocorre entre 27 de julho e 5 de agosto. O Brasil tem dois representantes Ygor Coelho, que joga desde a primeira participação do país, e Juliana Viana, que faz estreia nesta edição. Eles disputarão os jogos individuais.

O badminton é o tema da sexta reportagem da série "SP Olímpica", que apresenta esportes que podem ser praticados na capital paulista como lazer. Veja, a seguir, onde treinar na cidade.

Badminton ZN
Há duas unidades com turmas de diversos níveis. Os alunos fazem alongamento juntos, mas as aulas e jogos são separados entre iniciantes e avançados. Um diferencial do ginásio é ter aulas voltadas a pessoas com deficiência. Caso o aluno não tenha equipamentos, é possível pegar emprestado sem custo. As mensalidades variam entre R$ 100 e R$ 240.
R. Taquara Branca, 245, Santana, região norte, @professor_badminton
Av. João dos Santos Abreu, 366, Vila Nova Cachoeirinha, região norte


Centro Paulista de Badminton
Aberto em 1994, o espaço conta com cinco quadras, com aulas para todos os níveis e treinos em grupo. Há diárias de R$ 55, enquanto as mensalidades custam R$ 201. Uma das atividades oferecidas é o intercâmbio com outros clubes da cidade de São Paulo e a participação em torneios amistosos.
R. Raposo Tavares, 72, Jardim das Acácias, região sul, @cpbbadminton


CEUs
Os centros mantidos pela prefeitura oferecem diversas atividades, entre elas a prática de esportes olímpicos como skate, ginástica artística e badminton. Para rebater a peteca, três unidades têm aulas semanais sem necessidade de matrícula. São elas: Paraisópolis, Campo Limpo e Inácio Monteiro. Já nos equipamentos de Lajeado, Meninos, Paz e Guarapiranga é preciso fazer um cadastro presencial na própria unidade. É necessário levar documento com foto.
Regiões sul, leste e norte
Endereços em no site ceu.sme.prefeitura.sp.gov.br


Fast Play
O espaço busca introduzir e ensinar a modalidade de maneira segura, evitando que os alunos se machuquem. O local conta com academia, sauna e quadras usadas para diversos esportes, entre eles o badminton. Há treinos para pessoas a partir dos 14 anos, com fornecimento de equipamentos gratuitos para aqueles que não os têm. A mensalidade é de R$ 190, com uma taxa anual adicional de mesmo valor.Av. Domingos de Moraes, 1.768, Vila Mariana, região sul, (11) 98473-9522


Global Badminton
Com aulas individuais, o local é voltado a treinos de alto rendimento, mas também há prática para iniciantes.
A infraestrutura do espaço se destaca pela adequação aos moldes de competição, com piso emborrachado e bactericida, além do fato de a quadra ser acústica. Os equipamentos devem ser levados pelos próprios alunos. Para treinar uma vez por semana, a mensalidade é de R$ 430.
R. Alvarenga, 1.701, Butantã, região oeste, @global_badminton_sp, (11) 94859-2048


Sesc
Em duas unidades, no Bom Retiro e na 24 de Maio, há aulas para adultos o ano inteiro. Na primeira, os treinos ocorrem às quartas e sextas, das 11h às 12h20. Já na outra, a atividade acontece nos mesmos dias, mas a partir das 19h. O uso recreativo do espaço também é disponibilizado pela rede nas unidades Campo Limpo e Pompeia. Durante as Olimpíadas, há aulas na unidade da Vila Mariana, até 27/7.
Endereços em sescsp.org.br


Sugiura Badminton
Com aulas em dois locais, nas regiões sul e central, o trabalho é conduzido pelo professor Enzo Sugiura, que divide a turma em três níveis diferentes. Há treinos para iniciantes e alunos avançados. O valor das mensalidades varia de R$ 170 a R$ 560.
R. Traituba, 287, Vila da Saúde, região sul, @sugiurabadminton
R. São Joaquim, 381, Liberdade, região central, (11) 99991-7729

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