Exposição sobre Oswald de Andrade tem três dimensões de leitura

Crédito: Daigo Oliva/Folhapress

Oswald de Andrade (1890-1954) está em casa. O inquieto poeta paulistano --um dos mais importantes agitadores da cultura brasileira no século 20-- ganha, a partir desta terça-feira (27), uma exposição no Museu da Língua Portuguesa (centro de São Paulo).

Responsável por obras marcantes, Oswald colocou o país em sintonia com a vanguarda europeia ao promover a Semana de Arte Moderna, em 1922. É autor de manifestos, poesia, teatro e romances, como o cultuado "Memórias Sentimentais de João Miramar".

A exposição tem três dimensões de leitura --poética, filosófica e histórico-biográfica--, e traça tanto a vida do artista quanto seu legado para o país. Dentre as atrações, há painéis suspensos com frases emblemáticas do artista, como "Tupi or not Tupi".

O primeiro paulista a ser contemplado com uma exposição no museu tinha forte relação com a cidade, característica explorada pelo projeto: os tapumes que cobriam as janelas do segundo andar foram retirados, propondo um diálogo entre o espaço interno e o externo.

A curadoria é do compositor e doutor em literatura brasileira José Miguel Wisnik, e o projeto expográfico, de Pedro Mendes da Rocha.

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