Atrações interativas invadem Ibirapuera com exposição "Água na Oca"

Desde a última sexta-feira (26), o parque Ibirapuera será tomado por um "oceano" de atrações interativas com a exposição "Água na Oca". Ocupando uma área de 8.000 m², a mostra está dividida em três grandes espaços: "Mundo d'Água", que exemplifica as relações entre a água, a vida e o planeta; "Desaguar", com obras de arte relacionadas ao tema; e "Infiltração", cujo mote principal é o aspecto social da água.

Feito em parceria com o Museu de História Natural de Nova York (EUA) e com curadoria de Marcello Dantas (do Museu da Língua Portuguesa), o evento traz ainda um cinema gigante, com poltronas em forma de colchões d'água, diversos espaços para assistir a vídeos e até a simulação de uma casa sendo inundada por uma enchente. Confira alguns destaques.

Crédito: Divulgação Instalação Água (foto) é a primeira que se vê ao chegar à exposição na Oca do Ibirapuera, na zona sul

Água
A instalação, criada por Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti, é a primeira que se vê ao chegar à Oca. Isso porque consiste num jogo de luzes e espelhos que reproduzem uma superfície aquática, refletida na parede. O visitante, ao pisar nos "tapetes" instalados no chão, pode sentir os reflexos dos movimentos, como se estivesse andando sobre a água.

Water Sculptures
Como a tradução do nome em inglês diz, tratam-se de esculturas feitas com água, todas assinadas pelo artista londrino William Pye. Nelas, Pye brinca com os movimentos, com volume e com diversos jatos, iluminados por luzes que variam de cor e impressionam pelas formas que vão criando.

Cinema Gigante
O espaço fica no último andar da Oca e apresenta um vídeo sobre o fundo do mar, dos recifes de coral até as partes mais abissais. A instalação chama a atenção inicialmente pelo tamanho da tela, mas são os colchões d'água, onde os visitantes podem deitar para curtir o filme, que devem fazer sucesso.

Ondas
Trata-se de uma das obras de arte que mais de destaca no subsolo da Oca, assinada pela dupla Gisela Motta e Leandro Lima. O motivo é o jogo de luzes fluorescentes em azul e os movimentos simétricos coordenados por molas, que simulam o vai e vem das ondas do mar.

Informe-se sobre o evento

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