Na eleição de melhores eventos de 2017, os especialistas convidados pelo "Guia" apontaram Letrux e Tim Bernardes como os melhores shows nacionais (com quatro pontos).
Em segundo lugar ficaram empatados Mano Brown, Orkestra Rumpilezz e Letieres Leite, Paulinho da Viola e Marisa Monte e Xênia França (com três pontos). Em terceiro, Lô Borges, Guinga e Thiago Amud, Tulipa Ruiz e Criolo (com dois pontos).
Já o público escolheu Nelson Sargento como o melhor show nacional do ano.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:
1º lugar = 3 pontos
2º lugar = 2 pontos
3º lugar = 1 ponto
Os vencedores foram determinados pela soma dos pontos dos eleitos de cada jurado. Não houve desempate. Os jurados também puderam indicar, em suas categorias, o pior do ano (alguns preferiram não fazê-lo).
CONFIRA OS VOTOS DOS JURADOS
Cleber Facchi, jornalista e criador do blog Miojo Indie
1º lugar: Xênia França: A força da música negra em um espetáculo que vai do jazz ao afropop
2º lugar: Tim Bernardes: Para além do grupo O Terno, sentimentos e músicas a serem desvendadas
3º lugar: Letrux:Um coração partido é o principal ingrediente para uma grande performance
Pior do ano: Virada Cultural: Artistas sem palco, palco sem público; tentativa de mudar o que há muito deu certo
Lucas Brêda, repórter de música da revista Rolling Stone
1º lugar: Mano Brown: Uma big band e os vocais de Seu Jorge incensando o balanço do MC dos Racionais
2º lugar: Lô Borges: O Disco do Tênis, da época do Clube da Esquina, revisitado em show detalhado
3º lugar: Rakta: O som sombrio do quarteto expandido com muito barulho e experimentação
Pior do ano: Diminuição das festas independentes e de rua, que esbarram em uma burocracia confusa
Lucas Nobile, jornalista
1º lugar: Orkestra Rumpilezz e Letieres Leite: Letieres acrescentou novas ideias ao CD mais icônico do genial Moacir, Coisas
2º lugar: Guinga e Thiago Amud: Todo show de Guinga é um acontecimento. Amud é grande intérprete
3º lugar: Tim Bernardes: Mesmo rouco, Tim reafirmou o porquê de Recomeçar ser um dos melhores discos do ano
Pior do ano: Não citou
Roberta Martinelli, apresentadora da TV Cultura
1º lugar: Letrux: Em noite climão, ela canta e acontece, a banda ao vivo é potente e as letras, criativas
2º lugar: Tulipa Ruiz: Ela ousa no lançamento do CD "Tu", bem acompanhada de Gustavo Ruiz e Samuel Fraga
3º lugar: Luiza Lian: Revelação com o disco "Oyá Tempo", cenário, performance, som e voz, é um show completo
Pior do ano: A proibição do show de Caetano Veloso na ocupação do MTST. Pior coisa é censura sempre
Victoria Azevedo, repórter de shows do "Guia"
1º lugar: Paulinho da Viola e Marisa Monte: Sambas de diferentes gerações costurados em belo encontro no palco
2º lugar: Criolo: Mergulha de cabeça no samba em "Espiral de Ilusão", um dos melhores discos de 2017
3º lugar: Tim Bernardes: Boas versões de Jards Macalé e Black Sabbath com a sofrência indie de "Recomeçar"
Pior do ano: Virada Cultural descentralização afastou público do evento cultural mais importante de São Paulo
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