Na eleição de melhores eventos de 2017, os especialistas convidados pelo "Guia" apontaram PJ Harvey como o melhor show internacional do ano (com sete votos).
Em segundo lugar ficou a banda The Who (com seis votos). Sigur Rós e Arcade Fire empataram em terceiro lugar (com três votos).
Já o público escolheu o grupo Coldplay como o melhor show internacional do ano.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:
1º lugar = 3 pontos
2º lugar = 2 pontos
3º lugar = 1 ponto
Os vencedores foram determinados pela soma dos pontos dos eleitos de cada jurado. Não houve desempate. Os jurados também puderam indicar, em suas categorias, o pior do ano (alguns preferiram não fazê-lo).
CONFIRA OS VOTOS DOS JURADOS
Alexandre Matias, jornalista e autor do site Trabalho Sujo
1º lugar: PJ Harvey: Finalmente o indie rock recebe tratamento de gala
2º lugar: Kamasi Washington: Um vulcão free-jazz com os pés no hip-hop
3º lugar: Acid Mothers Temple: Vórtice de psicodelia garageira rumo a outra dimensão
Pior do ano: O preço alto de quase todos os shows gringos e a inacreditável taxa de (in) conveniência
Amanda Nogueira, repórter de música da "Ilustrada"
1º lugar: The Who: Show histórico, aguardado por gerações e executado com capricho
2º lugar: Sigur Rós: Sem cantar em idioma conhecido, os islandeses provaram que música é emoção
3º lugar: The Weenkd: Despejou hits e mostrou por que é comparado a Michael Jackson
Pior do ano: Virada Cultural: Retirada de headliners do centro esvaziou principal evento cultural da cidade
Jotabê Medeiros, jornalista e crítico de música
1º lugar: PJ Harvey: O senso estético da palavra, do delírio e da rebelião
2º lugar: U2: Três no palco, como uma pedra no riacho, criando ondas concêntricas infinitas
3º lugar: Itamar Borochov: Um trompete da nova geração, um sequestro da sensibilidade
Pior do ano: Devendra Banhart: Desconexo, displicente, órfão do lirismo, sem roteiro
Thales de Menezes, repórter especial da Folha
1º lugar: The Who: Um raro instante na vida, quando o que era lenda se materializa na sua frente
2º lugar: Pet Shop Boys: As músicas novas têm gás. Os hits antigos são como hinos para se perseguir a felicidade
3º lugar: PJ Harvey: Sem se preocupar com hits, abre espaço para sua ótima banda. É magnética no palco
Pior do ano: The Strokes: Que decadência. Show chato, Julian estava doidão e só as músicas do CD de 2001 prestam
Zé Pedro, DJ e produtor musical
1º lugar: Arcade Fire: Lançaram o melhor CD pop do ano; arrepiante ouvir "Everything Now" em coro
2º lugar: Bruno Mars: A vibe e o poder de Michael Jackson: ótimas canções, público variado e presença de palco
3º lugar: Sigur Rós: Melancólicos, extraordinários, islandeses. Show arrepiante e histórico para seus fãs
Pior do ano: Culture Club: Teria sido constrangedor ver Boy George cantar aquelas canções com visual de hoje
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