Igor Eça, Paula Santoro e Mingo Araújo desfilam sambas-enredos históricos do Carnaval carioca no teatro do Sesc Santo André nesta sexta (1º). Mas não pense em um show com o ritmo atual dos sambódromos.
A ideia do espetáculo “Avenida Samba Canção”, conta Eça, é mostrar as canções como elas surgiram, de forma mais intimista, despidas do peso da bateria. “Com a harmonia, a melodia e a poesia”, afirma.
Assim, surgem 17 músicas, como “Domingo”, da União da Ilha, de 1977, “Aquarela Brasileira”, do Império Serrano, de 1964, e "Das Maravilhas do Mar Fez-se o Esplendor de Uma Noite", da Portela, de 1981.
Eça (violão e voz), Paula (voz e percussão) e Araújo (percussão) fazem novos arranjos para clássicos do quilate de “Sonhar Não Custa Nada! Ou Quase Nada...” (dos versos “Mergulhei nessa magia/Era tudo o que eu queria/Para esse Carnaval”), da Mocidade Independente, de 1992. “Vira um bolero”, diz.
Na apresentação, o trio também relembra histórias e fala sobre compositores e desfiles marcantes.
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