Gal Costa: 10 músicas essenciais para conhecer a carreira da cantora, morta aos 77 anos

Baiana deixa legado musical que inclui clássicos como 'Baby' e 'Vaca Profana'; saiba como ouvir

São Paulo

Uma das mais importantes vozes da música brasileira, "Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira, 9, aos 77 anos —a informação de sua morte foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa ainda é desconhecida.

A cantora Gal Costa apresenta a turnê 'A Pele do Futuro' na casa de espetáculos Vivo Rio, em 2018
A cantora Gal Costa apresenta a turnê 'A Pele do Futuro' na casa de espetáculos Vivo Rio, em 2018 - Fotoarena/Folhapress

A cantora deixa, como legado, uma enorme lista de canções que se tornaram clássicas em sua voz marcante, que revolucionou a música do Brasil.

Do começo da carreira nos Doces Bárbaros —grupo formado ao lado de Maria Bethânia, Gilberto Gil e Caetano Veloso—, à participação em "Tropicália ou Panis et Circencis", de 1968, ao espetáculo "Gal A Todo Vapor", de 1971, a baiana ajudou a construir algumas das obras mais cultuadas da música brasileira.

Conheça dez músicas fundamentais na carreira de Gal Costa.

Baby (1969)

Com letra de Caetano Veloso, que conheceu no começo da década de 1960, este foi o primeiro grande sucesso da cantora. Faz parte de seu disco de estreia, homônimo, de 1969. Em 2020, Gal lançou uma versão da música com Rubel, cantor da nova geração da MPB —os dois, acompanhados de Tim Bernardes, se uniram para cantar a faixa no show do Festival Coala, feito em São Paulo em setembro deste ano.


Vapor Barato (1971)

A canção assinada por Jards Macalé e Waly Salomão faz parte do lendário show e álbum ao vivo "Gal A Todo Vapor", lançado em 1971, e traz a baiana em um dos seus vocais mais conhecidos e em uma apresentação marcada por desafiar a ditadura militar.


Não Identificado (1969)

É a música que abre o disco de estreia de Gal, que aqui dá voz a outra composição de um de seus maiores parceiros, Caetano Veloso. Enquanto canta com voz doce sobre "fazer uma canção de amor para gravar em um disco voador" e objetos não identificados, a música cresce em sons experimentais que lembram uma viagem espacial.


Divino Maravilhoso (1969)

Outra do primeiro disco solo da cantora, a canção foi composta por Caetano e Gilberto Gil, que já haviam sido seus parceiros na banda Doces Bárbaros, junto com Maria Bethânia. Gal cantou a música pela primeira vez um ano antes de lançá-la, no palco do quarto Festival da Record.


Vaca Profana (1984)

Composta por Caetano especialmente para Gal, uma das músicas mais entoadas e reproduzidas da baiana é cheia de referências a lugares e a artistas.


Meu Nome É Gal (1979)

Assinada por Erasmo e Roberto Carlos, a música guarda uma das cenas mais emblemáticas da carreira de Gal. Em um programa da Globo, no mesmo ano em que lançou a música, a cantora faz uma batalha vocal com a guitarra de Victor Biglione, alcançando sons cada vez mais agudos.


Barato Total (1974)

Abre o álbum "Cantar", seu quinto disco solo, e é uma composição de Gilberto Gil para o disco


Tigresa (1977)

A faixa do disco "Caras e Bocas" também ganhou versões conhecidas nas vozes de Caetano Veloso, que a compôs, e de Maria Bethânia.


Como 2 e 2 (1971)

Uma das canções que mais emocionavam a plateia nos shows de Gal, também faz parte do clássico ao vivo "Gal A Todo Vapor".


Que Pena (Ele já Não Gosta Mais de Mim) (1969)

É outra parceria de Gal com Caetano —mas dessa vez apenas nos vocais, já que a faixa é de Jorge Ben Jor. Ao lado de "Não Identificado", "Divino Maravilhoso" e "Baby", a canção aparece entre os destaques do disco que lançou a cantora como artista solo.

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais