Quem for aos cinemas esperando uma repetição do que viu na saga "O Senhor dos Anéis" terá grande chance de sair satisfeito da sessão de "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada", que estreou nesta sexta-feira (dia 14). Para quem aguarda algo novo, no entanto, o filme de Peter Jackson pode ser uma decepção.
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O diretor revisita a obra do escritor britânico J. R. R. Tolkien (1892-1973). A aventura é ambientada 60 anos antes dos eventos que compõem a trilogia de origem. Com a regressão, conhecemos detalhes da vida de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), o baixote e inseguro personagem que dá nome ao filme.
Uma introdução didática situa o público. Os anões do castelo de Erebor são atacados e derrotados pelo dragão Smaug. O filho do rei morto, o guerreiro Thorin (Richard Armitage), junta-se a um grupo de anões para retomar o reino e a riqueza ali estocada.
A pedido do mago Gandalf (Ian McKellen), Bilbo deixa o conforto de seu condado para embarcar nessa aventura. Há um tom cômico e idílico no começo da projeção, com destaque para os comentários irônicos de Gandalf. Após os primeiros minutos, as cenas de batalhas e duelos prevalecem, com personagens já manjados, como os elfos e os orcs.
Gollum, a criatura albina de dupla personalidade, protagoniza de novo as melhores sequências, como quando disputa um jogo de adivinhações com Bilbo. Será que a franquia tem fôlego (e o público paciência) para mais duas continuações em 2013 e 2014, que já foram anunciadas pela Warner?
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