Depois de 25 anos trabalhando juntos, quatro músicos precisam se adaptar ao imprevisto. Isso porque o violoncelista Peter (Christopher Walken) recebe a notícia de que o problema de suas mãos pode ser mal de Parkinson.
Todos, então, se preparam para a apresentação derradeira, como forma de despedida. Assim é o longa "O Último Concerto", escrito e dirigido por Yaron Zilberman, em sua estreia em longa de ficção.
Philip Seymour Hoffman, morto em fevereiro deste ano, interpreta Robert, um violinista que quer ser o primeiro, e não o segundo no grupo, e acaba criando atrito com a própria mulher (Catherine Keener), também musicista.
A filha do casal, Alex (Imogen Poots), é alvo de uma das complicações que se desenvolvem no decorrer da trama.
O quarto membro é Daniel Lerner (Mark Ivanir), primeiro violinista e professor de música. Alex, aliás, é uma de suas pupilas.
O filme aborda a convivência entre os participantes do grupo, principalmente quando eles precisam se adaptar a uma possível mudança, e também como os problemas pessoais de cada um interferem no conjunto.
O longa de Zilberman discute fidelidade, companheirismo e até mesmo as dificuldades que vão surgindo com a idade, sempre com uma trilha sonora, matéria-prima da obra, de fazer o espectador fechar os olhos e viajar.
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