Mart'nália "foge" do samba tradicional em novo disco; leia entrevista

A cantora Mart'nália se apresenta nesta sexta-feira (10) no Sesc Santo André (Grande São Paulo). Divulgando seu disco mais recente, "Não Tente Compreender", a carioca trilha caminhos distintos daqueles anteriores, baseados no samba.

O "Guia" conversou com a cantora a respeito desse trabalho, produzido por Djavan.
Leia, abaixo, a entrevista:

Informe-se sobre o show

Crédito: Eny Miranda/Divulgação Cantora Mart'nália (foto) se apresenta nesta sexta (10) no Sesc Santo André para cantar seu disco mais recente, "Não Tente Compreender"
Mart'nália (foto) canta seu disco mais recente, "Não Tente Compreender", nesta sexta (10) no Sesc Santo André


Guia Folha - Como tem sido a recepção ao novo trabalho? Acha que as pessoas entendem essa "fuga" do samba rumo a outros gêneros?
Mart'nália - Está sendo ótima! Tenho quatros sambas gravados no disco, só que diferenciados do meu samba de todo dia, misturando a cadência e a originalidade de Djavan.

É preciso correr riscos? Sente que está correndo riscos agora?
Você quer dizer fazer coisas novas? O que sinto é um frescor de um trabalho novo. Estou adorando.

Você já cantou muitos compositores, de vários espectros. Tem algum nome que ainda não rolou e faz falta?
Lulu Santos, Cazuza, Dani Black. Tentei gravar [Dani Black] mas não consegui. Penso que ainda não foi na hora certa! (risos)

Como é sua relação com a cidade de São Paulo?
Me sinto muito bem aí. Vou muito, tenho bons amigos e até médico (risos). Gosto de juntar os amigos e ir almoçar no Rodeio [churrascaria]. Delícia. E comer comida japonesa.

O que está hoje em seu iPod?
"Deixa eu Cantar", de Nana Caymmi. "Trem das Cores", Caetano Veloso. "Tempo Bom", do Flávio Renegado. "Meu", do Djavan. E "Cuide-se Bem", do Guilherme Arantes.

Como rolou a conexão com Ney Matogrosso (diretor de luz do espetáculo)?
Sou muito fã do trabalho dele. Acho ele incrível também para direção e sempre soube do quanto ele gosta de fazer luz. Fiz um contato e descobri que ele também curtia meu trabalho. Aí foi fácil.

Como foi ser conduzida por Djavan em estúdio?
Foi maravilhoso, ele foi um excelente produtor, diretor, "tudão"!

Quanto tempo levou a gravação deste álbum?
Esse levou um pouco mais, pois estávamos fazendo [as gravações] só às segundas, terças e quartas. Tive shows também, até fora do Brasil, e semanas em que não tinha gravação. Fomos encaixando os dias, mas se somar deve ter dado uns dois meses. Depois resolvemos segurar mais um mês antes de lançar.

Você acompanha as novas safras da música nacional? Tem algo ou alguém que te empolga?
Tem muita gente nova, eu ouço no rádio. Como tenho viajado muito, acabo ouvindo muita coisa dos outros lugares. Mas nunca sei quem é quem...

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