Músicas de Raul Seixas ganham releitura com reggae, dub e ska; saiba mais

O cantor Lucas Santtana não tem nenhuma relação especial com o disco "Gita", mas se divertiu ao ser convidado a interpretar Raul Seixas, autor do álbum que completa 40 anos.

Com o intuito de mostrar que as criações do "Maluco Beleza" ainda fazem parte do cotidiano, Santtana fez uma releitura contemporânea da obra, que apresenta, neste sábado (18), no Sesc Santo André (Grande São Paulo).

Acompanhado de uma banda formada por Beto Gibbs (bateria), Klaus Senna (baixo) e João Leão (teclados), Santtana leva Raulzito para uma viagem à Jamaica, utilizando ritmos como o dub, o ska, o reggae e o dance hall para interpretar as canções. No repertório, estão "Cowboy Fora da Lei", "Carimbador Maluco ", "Al Capone", "Metamorfose Ambulante" e "Mosca na Sopa".

O espetáculo passou pelas cidades de São Paulo e Brasília, em 2013, onde foi visto por mais de 10 mil pessoas. Deu tão certo que, agora, Lucas Santtana e banda seguem em turnê com o show.

Informe-se sobre o evento

ABAIXO, CONFIRA ENTREVISTA COM O MÚSICO LUCAS SANTANNA:


Guia - Por que homenagear Raul? A ideia foi sua ou foi proposta pelo Sesc?
Lucas Santtana - A ideia surgiu ano passado, por meio da Amanda (dona da " Tema Eventos", organizadora de festivais) e do Pedro Seiller (curador de festivais e integrante do projeto carioca Queremos). Fizemos dois shows para o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), no Anhangabaú e no aniversario de Brasília. O show ficou muito legal e resolvemos fazer turnê esse ano.

Qual a sua relação com o álbum "Gita"?
Não tenho uma relação especial com esse disco, tenho uma relação com a obra do Raul e com a possibilidade de leva-lá para outro universo musical.

Você tocará o álbum na íntegra? Existe uma canção preferida?
Tocaremos músicas de vários álbuns, várias épocas. Tenho algumas preferidas, como "Profecias", "Cowboy Fora da Lei", "Metamorfose Ambulante" etc.

Imagino que fará sua versão das composições. Como é mexer nas músicas de um personagem como esse?
É a parte mais divertida sempre, pelo menos pra mim. Nunca curti fazer apenas um cover. Gosto de levar aquelas musicas já tão conhecidas para outros universos e permitir ao ouvinte essa viagem de onde ele conhece até o desconhecido, a surpresa.


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