A renovação da região da Barra Funda, no centro de São Paulo, faz parte de um movimento que começou há cerca de cinco anos. Um dos principais restaurantes da cidade, o coreano Komah, abriu as portas na rua Cônego Vicente Miguel Marino em 2016, enquanto o A Dama e Os Vagabundos, boteco que deu o pontapé para a atual temporada gastronômica da rua Souza Lima, foi inaugurado em 2017.
Além disso, algumas casas bacanas, como os bares Miúda e De Caquinho, completam dois anos neste fim de 2021 —ou seja, passaram parte de sua breve vida com o salão fechado por causa da pandemia.
Com o gradual retorno das atividades comerciais, alguns empresários resolveram apostar na região para abrir seus negócios atrás da combinação de cenário industrial, localização central e alugueis mais baratos.
Isso é refletido em locais como o Pina, um bar de drinques aberto em setembro na rua Brigadeiro Galvão pelo bartender Gabriel Szklo. A proposta da casa é oferecer drinques bons e baratos —na happy hour, os coquetéis custam a partir de R$ 14.
Depois de passar por balcões de locais como o Mica e o Riviera, ele conta que escolheu a região para abrir seu primeiro negócio, pois identificou que ali ainda havia pouca oferta de coquetelaria para um público jovem e cada vez mais amplo. "Além disso, as origens proletárias do bairro dialogam com a nossa proposta de democratização dos drinques, algo que não caberia nos Jardins ou no Itaim Bibi, por exemplo", afirma.
Apesar das muitas inaugurações, a região também enfrentou baixas nesse período. Lugares como os bares Scar e A Barra foram alguns dos que se despediram.
Um espaço que ficou pouco tempo por ali foi o bar de ciclistas Sindicato, na alameda Glete. A casa abriu as portas em outubro, mas teve que entrar em hiato agora em dezembro. A boa notícia é que a equipe garante que será reaberta uma nova sede em novo endereço em 2022, na região da Barra Funda.
Confira a seguir o que abriu e fechou na região, entre bares, restaurantes, lojas de design, galerias de arte e baladas.
23h00
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