Festival de música judaica tem shows no Sesc e no Metrô; veja a programação

A volta do trabalho nem sempre é o momento mais empolgante para quem usa o transporte público. Mas na última terça (20) o cansaço e a pressa dos passageiros da estação Santa Cecília do Metrô deram lugar a uma plateia animada por flauta, sanfona, tuba e percussão.

Vários caíram na dança embalados pelo som instrumental da banda Duklezmer, uma das dezenas de atrações gratuitas do 6º Festival Internacional de Música Judaica, o Kleztival, que vai até domingo (25), em São Paulo.


Na terça, a banda improvisou uma jam session com percussionistas convidados: os gêmeos Marc e Adam Diesendruke, que têm síndrome de Williams –uma desordem genética, ainda pouco diagnosticada, que causa dificuldades psicomotoras, como de coordenação e equilíbrio.

"Eles têm essa facilidade auditiva, rítmica e sonora", diz Ary Diesendruke, pai dos rapazes. "Apesar de não lerem partitura, são capazes de tocar com qualquer um."

A Duklezmer e os irmãos Diesendruke (em sua banda original, a Alpacas) tocam novamente neste sábado (24), às 21h30, na festa de encerramento do Kleztival, na choperia do Sesc Pompeia.

Na festa, músicos de todas as bandas que passaram pelo festival vão se apresentar sob a regência do trompetista americano Frank London, formando a espontânea Orquestra do Kleztival.

Até lá, também haverá outras atrações do festival na estação Santa Cecília, como o brasileiro Soli Mosseri, nesta quinta às 17h; e na sexta (23), os argentinos do Tiemba el Mohel e os cariocas do Rancho Carnavalesco Praça XI.

Confira no site do Kleztival a programação completa até domingo.

AUGUSTO DAUSTER e THIAGO FORESTI são trainees do 1º Programa de Treinamento em Fotojornalismo e Vídeo da Folha, patrocinado por Friboi, Odebrecht e Philip Morris Brasil.

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