Bares abrem pistas, ganham jeito de balada e atraem quem procura uma festa em SP

Casas ficam lotadas com discotecagem, shows e drinques, muitas com espaços abertos

DJ discoteca na pista externa do bar Nu I Cru, em SP

DJ discoteca na pista externa do bar Nu I Cru, em São Paulo Jotapê/Divulgação

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São Paulo

No espírito da retomada das baladas, autorizadas a funcionar com capacidade máxima desde outubro, bares paulistanos vêm apostando na vontade represada das pessoas de sair e se jogar na pista. Sem abrir mão dos coquetéis servidos nas mesas e balcões, as casas contam com espaços abertos para que saudosos clientes possam gastar a energia acumulada ao longo de cerca de 600 dias sem festas —ao menos legalmente.

Endereços que já existiam nesse esquema antes de a pandemia começar, como o clássico Bar do Netão, o descolado Caracol e o sem frescura Dali Daqui, agora se juntam a novos locais. São os casos do bar Nu I Cru, que se estabeleceu em um amplo espaço aberto na Casa das Caldeiras, e do Lote, que ocupa uma grande área com hamburgueria, lojas e dois palcos para discotecagem e shows.

O que todos têm em comum é a possibilidade de o cliente aproveitar os dois formatos —ouvir música e bebericar drinques sentado ou dançar por horas a fio enquanto o plano de quarentena ainda permite, já que o curso da pandemia é incerto com a chegada da variante ômicron.

Vale lembrar que, apesar da liberação, as normas ainda incluem a manutenção no uso das máscaras enquanto não houver consumo de bebidas e alimentos, mesmo em ambientes abertos.

Abaixo, veja uma lista com dez lugares que unem os mundos dos bares e das baladas paulistanos —a dica é conferir nos perfis do Instagram ou nos sites dos lugares se a entrada do dia é paga.

Amata
O bar de Pinheiros capricha no ambiente com mais de 50 espécies de plantas e espaço com pista a céu aberto, terraço com vista para o Instituto Tomie Ohtake e bar no deck para receber shows e DJs de funk, trap, música brasileira e eletrônica.
R. Cunha Gago, 836, Pinheiros. Instagram @amata.sp

Festa no espaço Amata, em Pinheiros
Público reunido em um dos espaços do Amata, em Pinheiros - Divulgação

Bar do Netão
O bar que fez história na rua Augusta no começo dos anos 2000 segue em funcionamento quase em frente ao novo Studio SP —e recebe com frequência DJs de destaque da noite paulistana sob as luzes coloridas da casa. O próprio Netão faz os drinques que regam a pista e que podem ser consumidos com um cardápio de hambúrgueres.
R. Augusta, 584, Consolação. Instagram @bardonetao


Caracol
Vizinho do Lasanha, novo point paulistano na Vila Buarque, o bar já capricha na programação musical há alguns anos, com discotecagem e festas de terças a sábados feitas por DJs. A música rola ao lado do balcão do bar, de onde saem coquetéis caprichados. O bar também tem terraço e arquibancada ao ar livre.
R. Jaguaribe, 76, Vila Buarque. Instagram @caracolbar


Dali Daqui
O bar na Barra Funda tira as mesas do salão de quinta a domingo —e ocasionalmente às quartas— para abrir espaço para a pistinha de dança que acompanha DJs que tocam sets que vão da música brasileira à eletrônica, tudo somado a cervejas geladas e caipirinhas.
R. Conselheiro Brotero, 71, Barra Funda. Instagram @dalidaquibar


Fenda
Voltado para o público lésbico —mas não só—, o bar tocado por Jana Duarte, da festa Girls, convida DJs de ritmos variados de quinta a sábado e funciona com mesinhas em uma parte fechada e também no quintal, normalmente com projeções na parede para dar um charme extra. O cardápio tem inspiração asiática, com pratos como guioza (R$ 20), yakisoba (a partir de R$ 40) e bolinho de gohan (R$ 30,18).
R. Capote Valente, 313, Pinheiros. Instagram @fendabar


Heavy House
A pistinha com luz vermelha em Pinheiros, que funcionou para pessoas sentadas enquanto as baladas ainda não tinham sido liberadas na cidade, agora retoma com programação normal, com discotecagem e shows de terça a domingo. O som também escapa para o lado de fora, ocupado com mesinhas na entrada da casa e do outro lado da rua.
R. Benjamim Egas, 297, Pinheiros. Instagram @heavyhouse___


Lote
Inaugurado no primeiro final de semana de dezembro, o grande espaço aberto no Beco do Nego foi criado por nomes à frente do festival de grafite NaLata, do selo Gop Tun e da rádio Na Manteiga. Desde então, já recebeu a discotecagem dos grupos Só Pedrada Musical e Feminine Hi-Fi e shows de Luedji Luna e Hermeto Pascoal —sempre de graça ou a preços acessíveis. O local ainda tem uma unidade do Bullguer, bar de drinques e lojinha.
R. Padre João Gonçalves, 80, Pinheiros. Instagram lote.sp


Miúda
O disputado bar reabriu as portas em novembro com a adição de um grande espaço aberto, montado num antigo estacionamento, que agora recebe mais cadeirinhas de praia para seus clientes. Do lado de dentro, um ambiente é transformado em pistinha de dança com DJs e programação que costuma ocupar quintas, sextas e sábados. Para acompanhar, são servidos drinques clássicos e autorais e churrasquinhos feitos na parte externa.
Pça. Olavo Bilac, 28, Barra Funda. Instagram @miudabar

Ronny Santos/Folhapress
Área externa do Miúda, na Barra Funda - Área externa do Miúda, na Barra Funda

Nu I Cru
Este espaço abriu as portas em novembro dentro do complexo da Casa das Caldeiras com mesas distribuídas em uma área fechada e também em um amplo espaço a céu aberto com pista de dança. A trilha sonora é variada, com jazz instrumental às quintas e DJs de sexta a domingo.O cardápio de coquetéis tem receitas criadas por Lula Mascella, como o Daicaxi Milk Punch (R$ 36), que leva rum com abacaxi, xarope de cumaru, limão-siciliano e bitter aromático.
Av. Francisco Matarazzo, 2.000, Água Branca. Instagram @nu.i.cru

Área internar do bar Nu I Cru, em SP
DJ discoteca em área internar do bar Nu I Cru, em SP - Jotapê/Divulgação

Random
Esta mistura de loja, bar, coworking de beleza e espaço de alimentação aberta no ano passado deu um bom caldo e, em 2021, enche a pistinha da casa, comumente comandada por DJs de festas eletrônicas da cidade, como Blum e Fluida.
R. da Consolação, 247, loja 9, Consolação. Instagram @randomcosharing

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