Festival Judaico chega a São Paulo com 33 filmes e panorama dedicado a Israel

Programação especial começa neste sábado (3) e vai até 14/8

São Paulo

Tradição em São Paulo, o Festival de Cinema Judaico chega à 23ª edição neste sábado (3) e exibe, até 14/8, 33 títulos de 11 países. Os endereços que recebem sessões são o Clube Hebraica, MIS, IMS e Sesc Bom Retiro.

No primeiro dia da mostra acontece evento especial para os jovens, em que serão exibidos três curtas: “1.000 Beijos” (2017), “The Chop” (2015) e o vencedor do Oscar “Skin” (2018), que debate racismo.

A abertura oficial, por sua vez, acontece apenas neste domingo (4). Nela, ganha projeção o documentário “Quem Vai Escrever Nossa História?” (2018), sobre um arquivo que guardava registros de tudo o que acontecia no Gueto de Varsóvia, durante a ocupação nazista na Polônia. É possível comprar ingressos para a sessão, seguida de coquetel.

País em evidência nesta edição do festival, Israel ganha um panorama próprio, com filmes como “Tel Aviv on Fire” (2018), de Sameh Zoabi, exibido no Festival de Veneza. A comédia acompanha a produção de uma novela popular entre israelenses e palestinos.

Outro destaque da programação é “A Tabacaria” (2018), de Nikolaus Leytner. Um dos últimos trabalhos de Bruno Ganz, morto em fevereiro, traz o ator na pele do pai da psicanálise, Sigmund Freud.

Em meio ao catálogo de novidades, surge uma obra mais antiga, “Cidade sem Judeus” (1924). Recentemente restaurada, é considerada uma premonição do nazismo que mais tarde tomaria a Europa.

Confira a programação completa em ahebraica.org.br/festival-de-cinema-judaico

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