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Fique em casa: cinema marginal de Rogério Sganzerla ganha foco no Spcine Play

Mostra gratuita inclui 'O Bandido da Luz Vermelha', principal filme do diretor

São Paulo

Um dos principais nomes de um subgênero conhecido como cinema marginal no Brasil, Rogério Sganzerla, morto em 2004, ganha uma mostra gratuita no streaming Spcine Play a partir desta quinta (4).

O Foco Sganzerla é formado por dez títulos, entre longas e curtas, incluindo seu filme mais popular, "O Bandido da Luz Vermelha" (1968). Em 2012, o filme ganhou uma sequência dirigida por sua mulher, Helena Ignez, que também está presente na mostra: "A Volta do Bandido da Luz Vermelha".

Com mais de 200 títulos em seu canal sob demanda, o Spcine Play está com todo o acervo gratuito até o fim do ano, promoção que começou depois do início da pandemia provocada pelo coronavírus.

Confira abaixo a programação do Foco Sganzerla:​

Abismu
Brasil, 1980. Direção: Rogério Sganzerla. Com: Norma Bengell, José Mojica Marins e Jorge Loreto. 88 min.
Um arqueólogo acidentalmente registra o momento em que um homem que estava prestes a pular de asadelta em um abismo leva um tiro. Ele então tenta perseguir o criminoso, mas é impedido pela misteriosa Madame Zero.

B2
Brasil, 2001. Direção: Rogério Sganzerla e Sylvio Renoldi. 11 min.
O documentário em curta-metragem evidencia os métodos de trabalho de Rogério Sganzerla a partir de fragmentos dos filmes "O Bandido da Luz Vermelha" (1968) e "Carnaval na Lama" (1970).

O Bandido da Luz Vermelha
Brasil, 1968. Direção: Rogério Sganzerla. Com: Paulo Villaça, Helena Ignês e Pagano Sobrinho. 92 min.
Inspirado em fatos notabilizados no jornal Noteicías Populares, o filme acompanha a perseguição de um policial ao famoso assaltante conhecido por invadir casas luxuosas usando uma lanterna vermelha.

Brasil
Brasil, 1981. Direção: Rogério Sganzerla. 11 min.
O documentário musical comemora o lançamento do disco homônimo de João Gilberto, morto em 2019, e seus 50 anos de vida. O filme tem participação de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e do cineasta Orson Welles.

Copacabana Mon Amour
Brasil, 1970. Direção: Rogério Sganzerla. Com: Helena Ignês, Paulo Villaça e Otoniel Serra. 85 min.
Uma prostituta que ganha a vida no calçadão de Copacabana sonha em ser cantora na Rádio Nacional. Ela acredita que seu irmão esteja possuído por uma força sobrenatural e tenta salvá-lo do perigo.

Documentário
Brasil, 1966. Direção: Rogério Sganzerla. 10 min.
Primeiro trabalho de Sganzerla, o filme mostra a conversa de dois amigos rumo ao cinema que, por serem altamente criteriosos, acabam não concordando a assistir a nenhum filme.

História em Quadrinhos
Brasil, 1969. Direção: Rogério Sganzerla. 9 min.
O documentário em curta-metragem apresenta o universo dos quadrinhos passando por obras de artistas como Will Eisner e Milton Cannif.

Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha
Brasil, 2012. Direção: Helena Ignez. Com: Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla. 83 min.
Filme conta a história de Jorge Bronze, conhecido como Tudo-ouNada, filho do Bandido da Luz Vermelha e mostra como é a vida do famoso assaltante em um presídio de segurança máxima.

Sem essa, Aranha
Brasil, 1970. Direção: Rogério Sganzerla. Com: Helena Ignês, Jorge Loreto e Maria Gladys. 102 min.
O filme faz uma sátira ao chamado milagre econômico vivido pelo Brasil durante a ditadura militar. Para isso, acompanha a história de Aranha, homem vive com três mulheres em uma mansão no meio da favela, comprada com dinheiro obtido ilegalmente por meio de golpes.

Viagem e Descrição do Rio Guanabara por Ocasião da França Antártica
Brasil, 1976. Direção: Rogério Sganzerla. 17 min.
Documentário histórico sobre a tentativa de implantar uma colônia francesa na cidade do Rio de Janeiro e construção do Forte Coligny na baía de Guanabara.

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