Embalada pela volta gradual dos eventos em espaços públicos, a tradicional Mostra Internacional de Cinema de São Paulo terá a sua 45ª edição realizada de 21 de outubro a 3 de novembro. O festival terá o formato híbrido, com sessões presenciais divididas em 15 salas, mas também com exibições online feitas pelas plataformas de streaming Mostra Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play —todas acessadas pelo site do evento.
A largada será dada com uma projeção virtual da cerimônia de abertura, no dia 20 de outubro, conduzida pela cineasta e responsável pela mostra Renata de Almeida e pelo apresentador Serginho Groisman. A solenidade, tamém aberta ao público, será exibida em dez salas de cinemas espalhadas por São Paulo, com início às 20h.
Os ingressos das sessões poderão ser comprados no aplicativo da Mostra a partir de 19 de outubro.
As entradas para as exibições presenciais nos cinemas terão valores variados. De segunda a quinta, os ingressos custarão R$ 24. De sexta a domingos, pulam para R$ 30. É possível optar pela pacote Permanente Especial, que custa R$ 150 e dá acesso a 20 sessões de segunda a sexta até as 17h55 —a modalidade não contempla os fins de semana nem horários noturnos. Assinantes da Folha têm 15% de desconto na compra desse ingresso especial.
Ainda na seara de pacotes de ingressos, há mais duas opções —o combo de 30 ingressos sai por R$ 340, enquanto 20 ingressos custam R$ 250. As entradas com valores populares estarão disponíveis em três locais: no circuito Spcine, que fica no Centro Cultural São Paulo e na Biblioteca Roberto Santos, com ingressos a R$ 2 e R$ 4. No Museu da Imigração, no bairro da Mooca, os tíquetes custam R$ 10.
Nas sessões online, os ingressos unitários na plataforma Mostra Play custarão R$ 12. Poderão ser adquiridos pacotes de cinco ingressos por R$ 57, de dez entradas por R$ 105 ou de 15 ingressos R$ 150.
Já os filmes apresentados nas plataformas Sesc Digital e Itaú Cultural Play serão gratuitas.
Após a sessão de abertura do festival, um filme será exibido em cada um dos dez espaços que passarão a cerimônia —cada um deles terá um longa diferente. O Cine Marquise vai projetar o terror “Noite Passada em Soho”. No CineSesc, será “Bergman Island”.
O cinema de rua Cinesala vai apresentar “Compartment nº 6”, de Juho Kuosmanen. Já o Espaço Itaú Augusta apresentará três curtas-metragens: “A Voz Humana”, de Pedro Almodóvar, “A Noite”, de Tsai Ming Liang, e “Ato”, de Bárbara Paz, que estará presente na sala. Por fim, o Espaço Itaú Frei Caneca apresenta “A Crônica Francesa”, “Um Herói” e “A Caixa”.
A partir do dia 21, quando iniciam oficialmente os 14 dias de festival, 264 títulos de 50 países serão apresentados nas sessões “Perspectiva Internacional”, “Competição Novos Diretores”, “Mostra Brasil” e “Apresentação Especial”.
Entre os destaques esperados para esta edição estão os filmes “Memória”, de Apichatpong Weerasethakul, que recebeu o prêmio do júri no Festival de Cannes, além de “Zalava”, de Arsalan Amiri, que ganhou a Semana da Crítica no Festival de Veneza, e “Encontros”, de Hong Sang-soo, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Berlim.
Como já vem ocorrendo há anos, o evento terá sessões ao ar livre, no vão-livre do Masp e no vale do Anhangabaú. O evento, ainda sem data definida, será gratuito e contará com as exibições dos longas “Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada”, de QuestLove, “Bob Cuspe, Nós Não Gostamos de Gente”, de Cesar Cabral, vencedor do Festival de Annecy, e “A Viagem de Pedro”, novo filme de Laís Bodanzky.
Por fim, em parceria com o Itaú Cultural, a Mostra promoverá ainda a quinta edição do Fórum Mostra, programado para os dias 27 a 30 de outubro, com encontros e debates sobre cinema e economia criativa.
Vale lembrar que nem todos os títulos serão exibidos nas plataformas de streaming. A escolha do formato foi escolhida pelos produtores de cada obra e será anunciada no aplicativo da Mostra.
Para as sessões presenciais, o uso de máscara será obrigatório e também a apresentação do comprovante de vacinação completo, que será exigido na porta dos cinemas. A ocupação dos espaços era inicialmente de 50% da capacidade máxima —mas, como a prefeitura de São Paulo autorizou cinemas a terem capacidade máxima desde sexta (15), o evento vai deixar isso a critério de cada exibidor, que poderá lotar a sala ou não.
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