Conheça oito mostras de fotografia e expressão visual para visitar em São Paulo

Com opções grátis, circuito ainda aborda as consequências da mineração e história de palhaços

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São Paulo

Expressões visuais para vários gostos tomam os museus e instituições culturais de São Paulo em fevereiro. São mostras de arte sacra, sobre história dos palhaços e com obras feitas de luzes, além de fotos que retratam cores cotidianas de SP. Veja a seguir as opções para o mês.

Homem de guarda-chuva em uma parede colorida
Foto da exposição 'Cores de São Paulo' no MIS - Divulgação

Cores de São Paulo
O Museu da Imagem e do Som, o MIS, inaugurou em fevereiro a série "Cores de São Paulo", produzida dentro do projeto Nova Fotografia, iniciativa do museu que seleciona exposições fotográficas inéditas todo ano. Em 2024, o escolhido foi Rafa Rojas. O artista foge do cinza da capital com cores fortes da arquitetura e dos detalhes urbanos. Gratuita, fica em cartaz até 17 de março.
Av. Europa, 158, Jd. Europa, região oeste. Tel: (11) 2117-4777. @mis_sp

E o Palhaço, Quem É!?
Em cartaz desde o começo de fevereiro no Paço das Artes, a exposição gratuita reúne imagens de palhaços que aparecem em fotografias, pinturas e objetos produzidos por mais de 30 artistas. No eixo do que é exposto está a ligação entre espetáculo e vida, além dos excessos que o personagem traz, seja com humor ou por meio do incômodo. A mostra, que vai até 31 de março, fica aberta de terça a sábado, das 11 às 19h, e aos domingos e feriados, das 12h às 18h.
R. Albuquerque Lins, 1.345, Higienópolis, região oeste. Tel: (11) 4810-0392


George Love: Além do Tempo
Abre no dia 29 de fevereiro, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM, a exposição homônima do fotojornalista americano que influenciou a cultura fotográfica do Brasil no século 20. George Love, que se casou com a também fotógrafa Cláudia Andujar, documentou as suas viagens pelo país. As imagens retratam a natureza, como a ilha do Marajó, e também ações humanas, como a construção de Itaipu. Fica em cartaz até 12 de maio, de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada a R$ 30.
Parque Ibirapuera, av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portões 1 e 3, região sul. Tel: (11) 5085-1300.

Gran Fury: Arte Não É o Bastante
Começa no dia 23 de fevereiro a exposição do coletivo que foi referência no ativismo artístico dos Estados Unidos nas décadas de 1980 e 1990. O Gran Fury fez campanhas gráficas no auge da crise da Aids que serviram de combustível em protestos contra o então presidente Ronald Reagan. Com curadoria de André Mesquita, a mostra faz parte da programação dedicada à diversidade LGBTQIA+ do MASP. Fica aberta até 9 de junho, com ingressos a partir de R$ 70, com opção grátis de terça e na primeira quinta do mês.
Av. Paulista, 1.578, Bela Vista. Tel: (11) 3149-5959. Ingressos em masp.byinti.com


Luzes Inteligentes
Conjunto de sete obras de artistas brasileiros que utilizam lâmpadas como matéria-prima nas suas criações abriu no Farol Santander no começo de fevereiro. Cada instalação explora as propriedades físicas e conceituais da luz, seja em projeções ou esculturas ativadas pelos espectadores. Fica disponível para visitação até o dia 5 de maio, de terça a domingo, das 9h às 20h, no 22º andar. Os ingressos começam a partir de R$ 40.
R. João Brícola, 24, Centro Histórico de São Paulo. @farolsantander. Ingressos em: sympla.com.br


Ocupação Hulda Bittencourt - Uma História com a Dança
A Oficina Cultural Oswald de Andrade recebe mostra gratuita sobre a premiada bailarina que fez carreira em São Paulo. Aberta até o dia 2 de março, reúne arquivos da família Bittencourt, como fotografias e vídeos de entrevistas concedidas por Hulda, fundadora da companhia Cisne Negro Cia de Dança. As visitas acontecem de segunda a sexta, das 10h às 20h, e também aos sábados, das 12h às 18h.
R. Três Rios, 363, Bom Retiro, região central. Tel: (11) 3221-5558

Fotografia preto e branco da bailarina Hulda Bittencourt
Fotografia da bailarina Hulda Bittencourt na Oficina Cultural Mario de Andrade - Divulgação

Paisagens Mineradas
Gratuita, a exposição no Matilha Cultural reúne trabalhos de dez artistas visuais mulheres que tratam dos impactos da mineração no Brasil. No espaço, estão fotografias, gravuras, esculturas, vídeos e instalações artísticas que refletem sobre a prática. Em cartaz até dia 25 de fevereiro, tem visitas guiadas por pessoas afetadas pelo setor, como membros de familiares que morreram no acidente de Brumadinho em 2019. Está aberta de segunda a sábado, das 10h às 18h, e de domingo, das 14h às 18h.
R. Rego Freitas, 542, República, região central @matilhacultural

Vista aérea de Brumadinho, em MG
Vista aérea de Brumadinho, em MG - Douglas Magno / AFP

Santa Ana em São Paulo: Devoção Refletida na Arte
A avó de Jesus Cristo, que já foi padroeira da capital paulista, ganhou exposição no Museu de Arte Sacra de SP no final de janeiro. São 80 itens do acervo da instituição que exploram a relação de Ana com a devoção da cidade, que nomeou o bairro de Santana, na região norte, em homenagem a ela. Está aberta até 28 de abril, de terça a domingo, das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 6.
Av. Tiradentes, 676, Luz, região central. Tel: (11) 3326-3336.

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