Marcha, exposições e mostras de filmes homenageiam Consciência Negra

da Folha Online

20/11/2009

10h01

O feriado da Consciência Negra, nesta sexta-feira (20), traz uma série de eventos variados na capital paulista. Leia o roteiro e programe-se para o dia livre:

CINEMA

Cine MuBE: Especial Consciência Negra
Nesta sexta-feira (20), a partir das 14h, o cineclube do MuBE exibe filmes que relatam desde histórias da colonização até a cultura de origem africana nos tempos contemporâneos. As sessões se estendem até sábado (21).

Entre os filmes exibidos, estão "O Pesadelo de Darwin" ("Darwin's Nightmare", França/Áustria/Bélgica/França, 2004) e "Eu, um Negro" ("Moi, un Noir", França, 1959).

Cine MuBE - auditório Pedro Piva - r. Alemanha, 221, Jardim Europa, região sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2594-2601. 192 lugares. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

O Negro como Autor e Personagem da Ação Cinematográfica
Para homenagear o Dia da Consciência Negra, o Museu da Imagem e do Som (MIS), na região central da cidade de São Paulo, exibe o ciclo O Negro como Autor e Personagem da Ação Cinematográfica. O evento, que se estende até domingo (22), tem duas sessões gratuitas diárias.

Entre as produções exibidas está "Assalto ao Trem Pagador", de Roberto Farias. Veja a programação completa no link.

MIS - auditório - av. Europa, 158, Jardim Europa, região oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2117-4777. 177 lugares. Até dom. (22). Grátis (retirar ingresso uma hora antes da exibição). Não recomendado para menores de 14 anos.

EXPOSIÇÕES

"África em Nós"
Fotos de amadores e profissionais poderão ser vistas, tanto pelas pessoas que estão dentro, como fora do Museu Afro Brasil (região sul): são 101 cliques fixados nas janelas. Os trabalhos integram o concurso fotográfico "África em Nós", que teve como mote o registro da influência africana em cenas do cotidiano brasileiro. A Secretaria de Estado da Cultura, organizadora do evento, recebeu mais de 7.000 fotos, selecionadas por uma comissão de jurados encabeçada pelo fotógrafo Walter Firmo. Há ainda informações sobre o Brasil e a África no site www.africaemnos.com.br, também usado para que o público escolhesse a sua imagem preferida por votação online.
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Acervo Afro Brasil
O espaço abriga 1.100 obras da coleção de arte negra do artista plástico Emanoel Araújo, cedidas ao museu em regime de comodato. Entre as peças, estão máscaras africanas, esculturas, pinturas do século 19, fotografias e trabalhos contemporâneos.
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"Eu Tenho um Sonho: de King a Obama - a Saga Negra do Norte"
Na sexta-feira (20), o Museu Afro Brasil abre outra exposição. "Eu Tenho um Sonho: De King a Obama - a Saga Negra do Norte" reúne fotos, textos, caricaturas, objetos de campanha e cartazes que apresentam a luta pelos direitos civis do negro norte-americano, a partir da trajetória de Martin Luther King até a eleição de Barack Obama. O curador do museu, Emanoel Araujo, convidou dez artistas plásticos para criarem obras exclusivas para a mostra: Antonio Helio Cabral, Antonio Peticov, Granato, Claudio Tozzi, Florian Raiss, Helena Sardenberg, Melim, Newton Mesquita, Onesto e George Preston.
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Formas de Humanidades no MAE
A exposição apresenta as coleções arqueológicas e etnográficas do museu em três setores: "Brasil Indígena", "Africa: Culturas e Sociedades" e "Mediterrâneo e Médio-Oriente na Antiguidade".
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PASSEIOS

Circo de Ébanos
Um espetáculo circense formado por artistas negros; esta é a proposta da diretora Bel Toledo. A trajetória de um príncipe africano é contada entre números de malabarismo e contorcionismo.
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"A Fotografia Como Eu Sou"
Cerca de 55 imagens em preto e branco, da baiana Lita Cerqueira, traduzem o universo afro-brasileiro. Destaque para os retratos de anônimos feitos nas ruas.
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Marcha Zumbi dos Palmares
A Coordenadoria da Igualdade Racial promove, em Guarulhos (Grande São Paulo), a marcha Zumbi Vive: Nós Podemos. Com concentração na Praça dos Estudantes, às 8h30, a caminhada termina no calçadão da Dom Pedro. Ali, o evento termina com roda de capoeira e manifestações culturais.

Museu do Futebol
Fotografias, vídeos e experiências sensoriais contam como o negro ganhou espaço no futebol, esporte que até o começo do século 20 era proibido àqueles que não pertenciam à aristocracia. Jogos e narração de histórias fazem parte das atividades.
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