Historicamente, a revolução, ou renovação, do cinema em Hollywood nos anos 1960 e 1970 é colocada na conta de alguns diretores renomados, entre eles, John Cassavetes, Francis Ford Coppola e Martin Scorsese.
Tão importante quanto esses nomes foi William Friedkin, responsável por dois dos principais filmes do período, "Operação França", (1971), que completa 45 anos, e "O Exorcista" (1973). O primeiro conquistou o Oscar de melhor filme (raríssimo para um policial); o segundo virou objeto de culto no universo pop. No entanto, o prestígio do diretor parece ter se diluído no tempo com mais velocidade que o de outros. A 40ª Mostra resgata sua importância com uma retrospectiva de sete filmes.
O diretor viria ao Brasil para uma masterclass no dia 30, às 18h, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, mas cancelou a viagem devido a uma otite aguda.
Conhecido por ser um torturador no set, Friedkin foi responsável por histórias quase folclóricas nos bastidores de Hollywood: xingava atores durante a filmagem para deixá-los no ponto que ele queria (pobre Gene Hackman), dava tiros para o alto para aumentar a tensão, despedia profissionais em uma discussão para recontratá-los no dia seguinte e, reza a lenda, chegou até a dar tapas na cara de seus astros (só três vezes, dizem).
Confira a programação no site do "Guia" da 40ª Mostra.
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