"Lincoln" mostra político disposto a burlar a lei pelo fim da escravidão

"Lincoln" não é uma biografia do mito em que se transformou o 16º presidente dos EUA, Abraham Lincoln. O filme de Steven Spielberg revela apenas um momento da vida do político --a começar na Guerra de Secessão (1861-1865), quando o estadista já carregava mais de 50 anos em seus 1,93 metro de altura.


No longa que está em cartaz em São Paulo, o que vemos é um governo em tempos de guerra, administrado pelo reverenciado líder que, à época, fora reeleito. São os últimos meses da vida de Lincoln. O diretor opta por retratá-los com poucas imagens da luta física dos sulistas contra o resto do país.

O escolhido para interpretar o protagonista foi Daniel Day-Lewis, que concorre ao Oscar e já faturou o Globo de Ouro pelo papel.

Na tela, Lincoln luta para que a Câmara dos Representantes aprove a 13ª emenda, que defende o fim da escravidão. A medida serviria para reunir uma nação dilacerada.


"Lincoln" é bem-humorado principalmente ao mostrar o processo de persuasão de três homens que oferecem empregos em troca de votos a favor da emenda.

A vida pessoal do presidente, retratado como um homem espirituoso, não é descartada --seus problemas com o filho mais velho, a afeição pelo mais novo e a histeria de Mary Todd (Sally Field), sua mulher, ocupam boa parte do longa. Spielberg destaca um político disposto a burlar a lei para realizar um objetivo nobre.

Informe-se sobre o filme

VEJA O TRAILER DE "LINCOLN":


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