A história de como, no fim dos anos 1970, o FBI forçou um casal de vigaristas a trabalhar em uma armadilha que tinha como missão desmascarar políticos corruptos —esquema que ficou conhecido como Abscam— se transformou em "Trapaça", longa que entrou em cartaz nesta sexta (dia 7).
Carregado de referências a filmes como "Os Bons Companheiros", de Martin Scorsese, e "Embalos de Sábado à Noite", de John Badham, o drama dirigido por David O. Russell ("O Lado Bom da Vida") lidera, acompanhado por "Gravidade", as indicações ao Oscar, com dez no total —entre elas a de melhor filme.
Ao lado do amante Irving Rosenfeld (Christian Bale), Sydney Prosser (Amy Adams) falsifica um sotaque britânico e se transforma em Lady Edith em uma trama repleta de personagens amedrontados pela própria ganância. O trabalho deles consiste em aplicar golpes em pessoas desesperadas por um empréstimo, capazes de pagar altas taxas para conseguir um.
A farsa dos dois é desmascarada pelo hiperativo agente Richie DiMaso (Bradley Cooper), do FBI. Pela liberdade de Sydney, Richie propõe que a dupla o ajude a montar um esquema com a intenção de flagrar membros da máfia e políticos sendo corruptos, entre eles o prefeito Carmine Polito (Jeremy Renner), de Nova Jérsei.
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