"Guia" indica dez feirinhas de artes e antiguidades em São Paulo

A feira de antiguidades da praça Benedito Calixto, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), completa 25 anos no mês de setembro e, nesta semana, levantou polêmicas que envolvem fiscalização da prefeitura e mudanças no conselho que gere o espaço.

Por ora, nada deve mudar por lá, mas a medida leva os frequentadores e os órgãos públicos a olharem com mais cuidado para as outras feirinhas de artes e antiguidades da cidade, eventos que costumam fazer parte da agenda dos paulistanos.

Além de ser opção para um passeio diferente e tranquilo, os locais são "points" certeiros para encontrar quadros, objetos raros, comidinhas, roupas, artesanatos e peças decorativas, geralmente exclusivas.

Elas estão espalhadas por diversas regiões de São Paulo, são organizadas em dias diferentes e, o melhor, a maioria acontece ao ar livre.

Veja a seguir um roteiro com dez importantes feiras de artes e antiguidades da cidade e passe o fim de semana garimpando.

Crédito: Alessandro Shinoda/Folhapress SAO PAULO, SP, BRASIL, 08 - 09 - 2012, 13:54. Imagens gerais da feira de antiguidades na praca Benedito Calixto, no Alto de Pinheiros. Decisao da Justica determinou mudancas na administracao da feira. (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress, COTIDIANO )***EXCLUSIVO FOLHA***
A feira de Artes, Cultura e Lazer da Benedito Calixto (foto) acontece todos os sábados


Feira de Antiguidades da Paulista
Realizada no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), conta com representantes de vários antiquários, que comercializam peças de decoração, joias e obras de arte. Informalmente, a feira se estende para o outro lado da avenida Paulista, em frente ao parque Trianon.

POR QUE IR: além de interessantes máscaras, os visitantes mais atentos podem até arrematar raridades. Também há uma barraca que faz consertos de brinquedos.
NOS ARREDORES: parque Trianon, cinema Reserva Cultural e Centro Cultural Fiesp Ruth Cardoso.

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Feira de Antiguidades e Design do MuBE
De pequeno porte, congrega uma boa variedade de antiquários com peças selecionadas que ficam expostas sob a marquise do Museu Brasileiro da Escultura (MuBE).

POR QUE IR: é possível encontrar luminárias, pratarias, porcelanas, pinturas, esculturas e curiosidades de época, como jogos e brinquedos.
NOS ARREDORES: fica ao lado de outro museu, o MIS (Museu da Imagem e do Som).

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Feira de Arte, Artesanato e Cultura do Largo de Moema
Há mais de 20 anos, a feira, localizada em uma gostosa pracinha na região de Moema, funciona três vezes por semana, sendo que, no domingo, reúne mais de 200 expositores.

POR QUE IR: tem barracas que vendem bordados e comes, como strudel. Quadros e artesanato compõem outros estandes.
NOS ARREDORES: a área é repleta de restaurantes e de bares.

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Feira de Artes, Cultura e Lazer da Benedito Calixto
Reúne cerca de 320 expositores, a maioria de móveis e utensílios domésticos antigos. Também há estandes com outras raridades, como vinis, selos e moedas.

POR QUE IR: as atrações culturais desbancam o consumo com projetos como o Chorinho na Praça, aos sábados, das 14h30 às 18h30, e o Autor na Praça, quinzenalmente, a partir das 14h, com lançamentos de livros. Lá também é possível comer bem.
NOS ARREDORES: parte do público costuma ficar em bares e restaurantes próximos, bebericando mesmo quando as barracas já estão sendo desmontadas.

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Crédito: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Feirinha no vão-livre do Masp (foto), na avenida Paulista, em São Paulo, ocorre sempre aos domingos e vende antiguidades

Feira Como Assim?!
Enquanto a maioria das feirinhas da cidade é focada em antiguidades, aqui os hits são as peças de roupa descoladas e os objetos de decoração personalizados. Costuma ser procurada por jovens.

POR QUE IR: o espaço, que toma conta do shopping Center 3, têm roupas de bebê despojadas, camisetas divertidas, imãs de geladeira modernosos e objetos que podem ser personalizados pelo próprio cliente.
NOS ARREDORES: além do próprio shopping, fica ao lado da rua Augusta, que conta com cinemas e restaurantes.

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Feira da Liberdade
As barracas ocupam a praça da Liberdade aos sábados e aos domingos, data em que tem mais movimento, principalmente por ser o dia em que os estandes de comida tomam a rua. É possível encontrar artesanatos japoneses, como luminárias e almofadas e roupas.

POR QUE IR: as barraquinhas de comida são disputadíssimas aos domingos. Há desde pratos japoneses, como os docinhos assados de feijão e os tempurás, a quitutes nacionais, caso da cocada.
NOS ARREDORES: o bairro é repleto de mercadinhos orientais e restaurantes nipônicos tradicionais.

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Feira da República
Umas das mais tradicionais da cidade, a feira começou com colecionadores que se reuniam ali para trocar raridades.

POR QUE IR: há estandes onde é possível encontrar pedras preciosas, artigos de couro, artesanatos e bijuterias.
NOS ARREDORES: fica ao lado do largo do Arouche, tradicional ponto de encontro GLS, que conta com uma série de bares.

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Feira do Bexiga
Todos os domingos, a praça Dom Orione, na região do Bexiga, é tomada pela feira de antiguidades, que também vende acessórios (como joias) e utensílios domésticos antigos.

POR QUE IR: roupas e discos usados podem ser arrematados na feirinha. Quem procura quinquilharias, como garrafa de refrigerante antiga, também vai ser dar bem.
NOS ARREDORES: o tradicional bairro italiano conta com cantinas que servem comidas típicas do país.

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Feira Kantuta
Você entra no espaço e se sente em outro país -poucos vendedores falam português. A feira do Pari é organizada por bolivianos que costumam celebrar as tradições bolivianas com danças e trajes típicos.

POR QUE IR: além de barraquinhas com artesanatos, merece atenção a comida popular andina, com os pães e os grãos encontrados somente na Bolívia. As empanadas são saborosas, assim como as demais comidinhas.
NOS ARREDORES: fica perto do estádio do Canindé.

Feira Kantuta - pça. Kantuta, alt do nº 625 da r. Pedro Vicente, Luz, região central, s/ tel. Dom.: 11h às 19h. Livre. Grátis.


Feira Omaguás
Com dez anos de existência, a feira de artes e artesanato reúne variados trabalhos de cerca de 70 artesãos sob as copas das árvores da praça dos Omaguás, em Pinheiros.

POR QUE IR: além de quadros, é possível encontrar miniesculturas em madeira, colchas de "patchwork" e roupas com intricados desenhos vindos de países árabes.
NOS ARREDORES: em frente à livraria Fnac de Pinheiros, a feira também fica próxima ao Instituto Tomie Ohtake e à boêmia Vila Madalena.

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