Um filme triste pode ser feito de momentos tocantes nada melodramáticos ou da reunião de cenas piegas e desnecessárias. "Para Sempre Alice" se encaixa no primeiro caso.
No longa-metragem, a personagem do título (interpretada por Julianne Moore, vencedora do Oscar 2015 pelo papel) é uma mulher de meia-idade ativa. Professora universitária renomada e mãe de três filhos (Kate Bosworth, Hunter Parrish e Kristen Stewart), ela vive feliz em Manhattan ao lado do marido, John (Alec Baldwin).
O cenário acima começa a mudar quando, pouco a pouco, Alice vai esquecendo algumas palavras, perde-se para chegar em casa, tem confusões mentais e falta a compromissos.
Assim, a protagonista acredita estar com um tumor cerebral, mas sai do consultório médico com o diagnóstico de um tipo raro e precoce —ela tem 50 anos— de alzheimer.
Baseada no livro homônimo da neurocientista Lisa Genova, a produção da dupla Richard Glatzer e Wash Westmoreland segue de perto —e às vezes como se estivéssemos em sua pele— a degradação de Alice, além de mostrar o pouco sutil incômodo de seus familiares em relação à doença.
Frases belas —como "Estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo objetos, perdendo sono e, acima de tudo, perdendo memórias"-e uma Julianne Moore arrasadora resultam em uma obra comovente sobre um mal incurável.
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