Vencedor do Leão de Ouro em Veneza, terceiro lugar no Festival de Toronto e indicado a três Globos de Ouro, “Roma” era presença incerta na temporada de premiações até pouco tempo atrás —o filme chegou a ser rejeitado em Cannes.
Isso porque sua produtora é a Netflix, plataforma sob demanda que gerou uma briga entre streaming e cadeias de cinema.
Para se tornar elegível ao Oscar, ganhou sessões em cinemas de todo o mundo. Ao todo, cem salas nos Estados Unidos vão projetar o drama, e mais 500 em outros 40 países. No Brasil, telonas de São Paulo e Rio foram escolhidas.
Em terras paulistanas, as sessões acontecem entre esta sexta (14) e 26/12, às 21h30, no Kinoplex Itaim, e são gratuitas (os ingressos podem ser reservados em romanetflix.com.br).
Graças à alta demanda, haverá sessões extras neste sábado (15) e domingo (16), às 12h50. Estas entradas serão liberadas no mesmo site, a partir das 12h desta quinta (13).
De Alfonso Cuarón, vencedor da estatueta de melhor direção e melhor edição por “Gravidade” (2013), o filme é presença quase certa no Oscar —é o representante do México para a premiação. No Globo de Ouro, concorre não apenas na categoria de filme estrangeiro, mas também em melhor direção e roteiro.
A trama mostra uma família mexicana de classe média em 1970. O espectador acompanha, ao longo de um ano e por meio do olhar silencioso de uma mulher que trabalha como babá e empregada, acontecimentos inesperados e mudanças que afetam esse grupo de pessoas.
No currículo, Cuarón também tem outros filmes se sucesso de crítica e público, como "Filhos da Esperança" (2006), "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" (2004) e "E Sua Mãe Também" (2001).
"Roma" chega à Netflix nesta sexta (14) e já havia sido exibido na 42ª Mostra de Cinema de São Paulo.
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